Corte no crédito do gasóleo deixou viaturas municipais paradas O crédito para abastecimento de gasóleo foi cortado aos veículos municipais no Bombarral, pelo que a maioria não pôde ser utilizada em serviço. O próprio vice-presidente da Câmara não pôde deslocar-se com a viatura que lhe está destinada. A denúncia foi feita pelo vereador Gabriel Martins e confirmada pelo presidente da Câmara. José Manuel Vieira disse que a autarquia “viu cortado o fornecimento de combustíveis mas os veículos prioritários puderam sair”. Segundo explicou, “os combustíveis são fornecidos através do sistema In House da Pisoeste, a quem os Municípios deverão pagar as faturas. O corte deve-se ao atraso no pagamento por parte de vários Municípios. O Bombarral tinha faturas em atraso que já estão pagas e o fornecimento será reatado tão breve quanto possível”. O vereador Nuno Mota relatou que “houve algumas viaturas que tiveram que parar, mas resultou de um critério onde foram definidas prioridades, que tinham a ver com a Educação, as Águas e a recolha dos resíduos sólidos urbanos, daí que nenhum serviço prioritário foi posto em causa”. Avaria no correio eletrónico Os assuntos constantes da ordem do dia da reunião de Câmara de 16 de janeiro tiveram de ser comunicados aos vereadores através de e-mail pessoal e não por um e-mail de serviço, devido ao facto da Portugal Telecom ter cortado o serviço à Oeste Digital, através da qual a autarquia tem endereços de correio eletrónico. A Portugal Telecom revelou ter havido uma anomalia técnica, lamentando os transtornos causados ao longo de, pelo menos, 24 horas. “A reposição destes serviços foi complexa dado que se tratou de uma ocorrência única, que exigiu uma atuação excecional por parte de várias equipas da Portugal Telecom”, informou a empresa. Câmara tenta evitar transferência de empresa A Câmara Municipal do Bombarral informou a firma Filipe Santos Silva que está a tentar que a empresa encarregue da requalificação da entrada sul da vila se responsabilize por prejuízos causados no decurso da obra. A autarquia vincou que fará tudo o que estiver ao alcance para impedir a possibilidade, anunciada pela firma Filipe Santos Silva de serem transferir as instalações para Caldas da Rainha por causa dos prejuízos. A contrapartida proposta pela firma seria o alcatroamento do parque de usados, situação que a Câmara garantiu não poder assumir diretamente. Foi pedido o prazo de 15 dias para ser tomada uma posição final. Extintores de escola fora de prazo A vereadora Maria Arminda Sousa questionou o executivo sobre se já foi feito algo em relação aos extintores da escola do Pó que estão fora do prazo. O vereador Nuno Mota respondeu que “desde que foi dado conhecimento da validade que estava ultrapassada, não houve possibilidade de fazer a vistoria, porque ainda não se pode fazer requisições, devido ao facto do orçamento de 2012 ainda não estar carregado no sistema”. Rede wireless sem acesso público O vereador José Victor Silva tentou aceder à Internet através de um equipamento pessoal e não conseguiu. “Existe uma rede wireless na Câmara Municipal que devia estar disponível para todos os utilizadores e é pena que não esteja, apesar de alguns verem nisso uma forma de impedir a comunicação nas redes sociais”, comentou. O vereador Nuno Mota disse que de facto de momento não é possível aceder nenhum computador externo à Câmara, no entanto, informou que os serviços já estão a tratar de uma solução para que no futuro quer os vereadores quer os deputados municipais tenham acesso à Internet, assim como qualquer munícipe que vá às instalações da Câmara. Presidente da Câmara pede desculpas O vereador Gabriel Martins referiu que o presidente da Câmara em plena Assembleia Municipal advertiu publicamente uma funcionária do posto de turismo quanto à forma como se estava a exprimir em relação às afirmações do edil. “O que o senhor presidente da Câmara fez foi tentar condicionar uma funcionária que estava no público a titulo pessoal a assistir à Assembleia Municipal, advertindo-a para a atitude que estava a tomar, o que é uma forma de pressão direta que não se pode admitir. Essa funcionária apoiou uma força política que não foi a do senhor presidente da Câmara, que deve um pedido de desculpas a essa funcionária e de futuro não deve, relativamente a nenhum funcionário que exprima a sua opinião pessoal relativamente a qualquer assunto de caráter público da autarquia, tomar a atitude que tomou”, manifestou o vereador. O presidente da Câmara disse que depois de estar a falar na defesa de um ponto e assistindo a manifestações e gestos contínuos, não se conteve mas não teve intenção de inibir o direito à manifestação ordeira. “Apenas disse que por mais que a senhora gesticulasse e abanasse a cabeça o que estava a dizer era verdade”, comentou. Contudo, reconheceu a extemporaneidade do ato e já pediu desculpas. Francisco Gomes
Bombarral
8 de Fevereiro, 2012
Corte no crédito do gasóleo deixou viaturas municipais paradas O crédito para abastecimento de gasóleo foi cortado aos veículos municipais no Bombarral, pelo que a maioria não pôde ser utilizada em serviço. O próprio vice-presidente da Câmara não pôde deslocar-se com a viatura que lhe está destinada. A denúncia foi feita pelo vereador Gabriel Martins […]

Bombarral
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