“As obras da EDP são necessárias, úteis. Se não fossem necessárias eles não as faziam. Estão a gastar cerca de dois milhões de euros para o bem da cidade”, disse Fernando Costa, presidente da Câmara das Caldas. Estas declarações foram feitas no final da Assembleia Municipal, no dia 6, mas três dias depois mudou de opinião, dando ordens para parar as obras na cidade, depois dos operários que estão ao serviço da EDP terem sido impedidos de prosseguirem os trabalhos por causa de um comerciante que ligou para a Associação Comercial e para a Câmara. “As obras já deviam ter acabado. Era suposto as obras estarem concluídas em Novembro. Demos ordem para a EDP acabar as obras hoje (dia 9) e segunda-feira (dia 12) não há mais buracos. Se a EDP persistir em fazer mais obras, estão no direito os comerciantes de pedirem indemnizações. A EDP já tem uma notificação para não fazer mais obras. Iremos opor-nos a essas obras, por vias judiciais ou de facto. Fica-lhes muito bem aos comerciantes oporem-se às obras da EDP nesta altura. A EDP não tem o direito de estar a prejudicar o comércio”, afirmou Fernando Costa na passada sexta-feira, alterando desta forma a sua posição. Uma fonte da autarquia confirmou que foi enviada uma notificação à EDP que dizia que “a abertura de valas para hoje (dia 9) na cidade. Estejam como estiverem. Na próxima semana só haverá reposição de pavimento. As obras ficam interrompidas até Janeiro”. Fernando Costa acabou por voltar atrás nesta decisão, ainda na sexta-feira, depois do director da zona centro ter telefonado ao autarca, que assumiu ter uma reclamação de um comerciante que motivou todo este processo. Fonte da empresa da EDP garantiu ao JORNAL das CALDAS que a abertura de valas terminará na segunda-feira (dia 12), continuando nos dias seguintes obras de reposição de pavimento e calçada. Antes, João Frade, presidente da associação comercial, considerou que estas obras deveriam ter sido programadas de outra forma, compreendendo que são necessárias. O dirigente considera que as obras nesta época festiva são prejudiciais para o comércio, sugerindo por isso que as mesmas, se têm de continuar, que prossigam durante a noite. “Como é evidente fomos alertados para a situação das obras estarem a avançar para o centro da cidade nesta altura do Natal. Isto revela uma falta de sensibilidade e de conhecimento das práticas comerciais. As obras não podem avançar para a zona comercial por excelência nestes últimos quinze dias antes do Natal. As obras são importantes, mas há fases melhores para as fazer. Sabemos que as obras foram apresentadas em Agosto e só agora foram aprovadas. Se querem realmente fazê-las, porque têm terminá-las antes do final do ano, que a façam durante a noite. Durante o dia é impensável, porque dificulta o acesso dos compradores às lojas ”, disse. Em causa estavam cerca de 30 metros de vala e a construção de uma caixa mesmo em frente de uma ourivesaria, que acabou por ser autorizada pelo comerciante no final do dia, tendo-se perdido quase um dia em telefonemas, quando se tudo tivesse corrido como programado, os trabalhos já estavam concluídos e não seria necessário no dia 12 continuarem a abertura de valas, garantiu a EDP, que viu assim a execução demorar mais um dia e os custos aumentarem devido a este episódio. Carlos Barroso
Obras da EDP contestadas por comerciantes
14 de Dezembro, 2011
“As obras da EDP são necessárias, úteis. Se não fossem necessárias eles não as faziam. Estão a gastar cerca de dois milhões de euros para o bem da cidade”, disse Fernando Costa, presidente da Câmara das Caldas. Estas declarações foram feitas no final da Assembleia Municipal, no dia 6, mas três dias depois mudou de […]
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