António Ferreira, deputado eleito pelo PS na Assembleia Municipal das Caldas da Rainha, está preocupado com o factor social e patrimonial do Município das Caldas e alertou os responsáveis autárquicos para o que ainda aí vem da crise. “O fundo de emergência social, está constituído e qual o valor orçamental? Quem são os principais beneficiários e quais os valores despendidos até agora”, perguntou. O deputado quis saber qual o modelo de gestão do Centro de Alto Rendimento de Badminton e que implicações tem para a Câmara. António Ferreira alertou ainda o vice-presidente para o Centro Cultural e de Congressos das Caldas. “Não sei qual é o modelo de gestão actual, mas o certo é que aquilo está a morrer aos poucos. Não vejo programação para além da mensal, que é uma mostra de espectáculos propostos porventura com alguns empresários, mas não há planificação e plano de actividades para além do café e restaurante já terem fechado novamente. Aquilo está a morrer dia a dia”, disse. Tinta Ferreira, vice-presidente da Câmara, começou por explicar que o fundo de emergência social está no plano de actividades e tem em orçamento uma verba de 100 mil euros. “O nosso propósito não é que o fundo seja gerido exclusivamente pela Câmara, é um fundo para apoiar situações de carência e projectos que tenham a ver com essa carência, apresentados por IPSS, e que o município depois faz o apoio para chegar a essas pessoas. Este ano se houver situações que sejam detectadas, está já disponível”, esclareceu. Quanto ao modelo de gestão do Centro de Alto Rendimento de Badminton, o vereador avançou que a Câmara cedeu o terreno, numa obra que foi comparticipada, descartando qualquer envolvimento da autarquia no modelo de gestão. “Para nós o modelo de gestão seria sempre pela Federação Portuguesa de Badminton com os apoios que o Governo teria de dar no âmbito da sua política de Centros Nacionais de Alto Rendimento. A Câmara contribuiu com 1,5 milhões e o terreno. Compete ao Estado, através da Federação respectiva, financiar o funcionamento, e definir um modelo de gestão”, frisou. Sobre o Centro Cultural, Tinta Ferreira confessou que o equipamento passou por “uma fase de transição de gestão e programação”, com a criação de uma nova estrutura de direcção que é a CulturCaldas. “Agora a CulturCaldas, que tomou recentemente posse, está em condições de dar outro elã ao funcionamento. Também temos a noção que a programação é maior ou menor consoante haja mais capacidade financeira e neste momento estamos numa fase de contenção de despesas em todas as estruturas e o CCC não é excepção. Estamos a tentar, com a imaginação possível, ter a programação adequada e que vá ao encontro das necessidades”, referiu. Carlos Barroso
Socialista critica funcionamento do CCC
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