Os deputados municipais estão preocupados com as obras que estão a decorrer nas Caldas e que estão a cargo da EDP. O deputado Mário Pacheco, eleito pelo PS, pretendeu saber qual é a estratégia para as intervenções que estão a ser realizadas na cidade. “Acho que está a haver muito pouco cuidado com a reparação dos trabalhos efectuados. São buracos constantes. Acho que devia ser por zonas e ir-se reparando. Isto parece um estaleiro pela cidade toda”, disse. O presidente da Junta de Nossa Senhora do Pópulo, Vasco Oliveira, aproveitou para se queixar que a freguesia está a ficar descaracterizada. “São as obras da EDP, tem estado um Outono um pouco chuvoso e há buracos por todo o lado. São valas feitas pela EDP em que o chão não fica bem batido. Tapam aquilo a correr e abatem. É preciso fiscalizar porque vamos ficar com a cidade toda cortada”, manifestou. A socialista Luísa Arroz apelou a atenção da Câmara para a envolvente da ESAD, porque “está cada vez pior”. “Temos o problema das raízes das árvores numa curva sem visibilidade, sem passeios, e neste momento muito mal frequentada e com muitos carros parados”, afirmou. O vice-presidente da Câmara, Tinta Ferreira, sustentou que “a EDP nem sempre está a tratar das coisas convenientemente. Vamos insistir com os serviços”. O autarca disse que o plano e orçamento da autarquia prevê obras na cidade quer na entrada norte, quer nascente quer nos asfaltamentos na cidade e Coto. “Estou seguro que quando o tempo melhorar vamos ter intervenção onde seja mais necessário. A questão da circular da Lagoa Parceira até São Cristóvão é uma obra que também está prevista no plano e orçamento”, referiu. Carlos Barroso