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António Barreto no último café literário da Loja 107

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A livraria Loja 107 no seu último Café Literário acolheu António Barreto. A iniciativa realizou-se no dia 19 de Novembro, no Centro Cultural de Congressos das Caldas da Rainha. “É terrível ver fechar uma livraria”, afirmou António Barreto, confessando-se comovido por ser o último orador de um ‘Café Literário’ promovido pela Loja 107, emblemática livraria […]

A livraria Loja 107 no seu último Café Literário acolheu António Barreto. A iniciativa realizou-se no dia 19 de Novembro, no Centro Cultural de Congressos das Caldas da Rainha. “É terrível ver fechar uma livraria”, afirmou António Barreto, confessando-se comovido por ser o último orador de um ‘Café Literário’ promovido pela Loja 107, emblemática livraria obrigada a encerrar por dificuldades financeiras. António Barreto escolheu para tema de conversa a crise que o país e a Europa atravessam, reafirmando muitas das ideias que divulgou no Porto, durante o debate “As Finanças Públicas e o Estado Social num mundo globalizado”, no âmbito do ciclo Grandes Debates do Regime. Mas antes, o sociólogo e ex-governante, confessou-se ele próprio rendido ao poder das grandes superfícies para fomentar a venda de livros, apesar da “pena” de ver os portugueses afastados das livrarias, que considerou serem “locais especiais”. “Noventa por cento dos portugueses não entraram numa livraria nos últimos anos”, afirmou, aludindo a um estudo de mercado que consultou recentemente, quando se preparava para editar uma colecção de pequenos livros. Números que acabaram por convencer o sociólogo a optar por colocar a colecção à venda numa grande superfície, decisão que fez disparar o número de vendas. “A minha ideia era publicar três mil exemplares a nove ou 10 euros mas acabámos por fazer 25 mil exemplares, a três euros e, num ano, vendemos 240 livros”, admitiu, segundo a agência Lusa. “Se não conseguimos levar as pessoas aos livros”, defendeu, “temos que levar os livros às pessoas e elas estão nos supermercados”, concluiu António Barreto. Isabel Castanheira virou no passado sábado “a última página” da obra que escreveu ao longo de 35 anos – a Loja 107, que apesar da mágoa de não conseguir competir com as grandes superfícies, disse ser “um livro encadernado, com inscrições a ouro na lombada e que ocupa um lugar digno na história da minha cidade”.

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