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Sindicato lamenta falta de polícias nas Caldas

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Eram necessários mais 40 agentes da PSP para que todo o trabalho de segurança e expediente fosse realizado sem problemas e fosse garantida a segurança aos cidadãos nas Caldas da Rainha. Quem o denuncia é o presidente da mesa da Assembleia Geral do Sindicato dos Profissionais de Polícia, (SPP), Fernando Tiago, que diz que existe […]
Sindicato lamenta falta de polícias nas Caldas

Eram necessários mais 40 agentes da PSP para que todo o trabalho de segurança e expediente fosse realizado sem problemas e fosse garantida a segurança aos cidadãos nas Caldas da Rainha. Quem o denuncia é o presidente da mesa da Assembleia Geral do Sindicato dos Profissionais de Polícia, (SPP), Fernando Tiago, que diz que existe desmotivação nos polícias. “Estamos cheios de trabalho burocrático que nos é imposto. O Governo prometeu colocar elementos civis na PSP para irem polícias para a rua, mas até ao momento não meteu ninguém. Não temos civis e nós temos de fazer os serviços burocráticos”, disse, apontando que as esquadras de Peniche, Alcobaça e Nazaré também carecem de elementos. “Nós sentimos que um carro a circular na rua é pouco para uma cidade tão grande. Se os colegas tiverem o azar de apanhar um flagrante delito, têm de vir para a esquadra fazer expediente e isso demora horas”, fez notar Fernando Tiago. “A falta de efectivos é um mal geral. Acontece nas Caldas, em Leiria e por todo o país. A Direcção Nacional (DN) da PSP mandou para o distrito de Leiria 20 novos elementos. Se os distribuirmos por todo o distrito, o efectivo não chega para todos. Não sabemos quantos elementos vêm para a Divisão das Caldas, que tem esquadras nas Caldas, Peniche, Alcobaça e Nazaré. Nós precisamos de muitos mais agentes”, sustentou. “Nas Caldas temos sete elementos que estão de baixa de longa data. Provavelmente seis deles preparam-se para ir para a pré-reforma e um não sabemos o destino final porque está de baixa e a direcção nacional vai pronunciar-se sobre o seu caso”, referiu. Em pior estado estão as esquadras de investigação criminal, de fiscalização ambiental e de fiscalização à segurança privada. “As brigadas de investigação têm muitas pessoas para ouvir e eles vêem-se no meio de um problema burocrático. Têm mais trabalho dentro da sede, do que pesquisa de rua. Estão desejosos de andar na rua e prender os ladrões”, vincou o elemento do sindicato. “Também a esquadra de intervenção, criada há pouco tempo, precisa de mais elementos. Nós precisávamos de duas equipas, porque de um momento para outro precisam de intervir nas Caldas, em Peniche, na Nazaré ou em Alcobaça, e a cidade fica sem eles”, alertou. “Os elementos que estão afectos à fiscalização do meio ambiente e da segurança privada têm duplicação de funções. Uns dias fiscalizam e outros ficam a fazer expediente. Assim a fiscalização não é a cem por cento”, manifestou. Fernando Tiago contou que os agentes “têm-me feito chegar as necessidades de reforço, porque sentem-se desacompanhados. Se tem problemas na rua, são poucos para intervir. Há situações em que sete ou oito elementos são poucos, quanto mais dois”. “Temos registado um aumento de violência contra os polícias e a culpa é da Lei. As Leis não castigam quem agride e ofende os polícias. Somos enxovalhados e estamos de braços cruzados. Para mim, todo o elemento que agredisse o agente deveria ser detido, levado a Tribunal e ser julgado sumariamente. Isto não acontece. Um polícia para fazer uma queixa contra o agressor, tem de levar advogado. Depois não sabemos o que o Tribunal vai fazer, porque se o Tribunal não condenar aquela pessoa, o polícia ainda tem de pagar as custas do processo”, lamentou. Apesar destas denúncias, Fernando Tiago considera que a população não deve estar alarmada, porque, assegura, “os agentes fazem o seu trabalho e desempenham as suas funções até à exaustão”. “Estamos a atravessar um momento em que tememos que os furtos venham a aumentar e a insegurança pode disparar. Teremos de estar preparados e para isso a população deve também optar por comportamentos de segurança”, aconselhou. Carlos Barroso

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