Caldas: 0 Monsanto: 0 Árbitro: Pedro Maia, da C. A. do Porto Caldas Sport Clube: Ricardo Campos, André Jesus, Ricardo Santos, Rui Almeida, Flávio Santos, João pinto, Miguel Guerra, Pidocha, Dani, Bruno Francisco e João Rodrigues Suplentes: Marco, Marcel Rosas, André Simões, Duscher, Militão e Sancheira Treinador: Gilberto Nascimento Adjunto: Zé Vala Delegado: Miguel Silva Monsanto: Nuno Ribeiro, Ito, Ba, Welliton, Peu, Filipe, Diogo Santos, Bruno Cruz, Ragner, Carlos Gomes e Hugo Seixas. Suplentes: Marco Suri, Bruno Araújo e Jamerson Treinador: Rui Gorriz O Caldas continua no último lugar, com apenas cinco pontos, os mesmos que a formação de Reguengos, que há duas semanas venceu também na Mata. No embate em casa com o Monsanto, o Caldas encontrou um adversário difícil, um terreno pesado, mas teve quatro atletas que mereciam ter vencido o encontro e amealhado os três pontos. O primeiro foi João Rodrigues, o seu único avançado, que tal como havia feito no jogo diante do Reguengos, voltou a realizar um brilhante encontro, cheio de vontade, garra e esforço, correndo toda a largura do campo, faltando-lhe uma ponta de sorte para marcar pelo menos um golo. João Rodrigues correu quilómetros, entregou-se de forma séria aos lances, correndo mesmo o risco de se lesionar, mas nunca baixou os braços, segurando os quatro defesas bem lá atrás. O segundo apontamento foi a inclusão de Flávio na esquerda em detrimento de Tiago. Esta foi uma aposta ganha, uma vez que o miúdo jogou certinho e não complicou. Deixou até boas indicações para que no regresso de Tiago haja muita competição. A terceira nota positiva vai para João Pinto. O defesa central, outrora indiscutível no eixo, saltou do banco para a posição de trinco, ao lado de Guerra. Entregou-se ao jogo e correu quilómetros. A última nota vai para Ricardo Santos, que entre os postes já leva doze golos sofridos neste campeonato, mas mais uma vez voltou a evidenciar porque é dos melhores guarda-redes desta série. A restante equipa esteve bem, com alguns apontamentos por parte de Pidocha e a regularidade de Guerra, Almeida e André Jesus. Em fraca condição física e com pouca entrega com adversários mais viris e mais poderosos fisicamente, estiveram Bruno Francisco e Dani. As entradas, talvez atrasadas, do irrequieto Marcel Rosas ou do aguerrido Duscher trouxeram alguma lufada de ar fresco a um jogo pesado, mas foi muito pouco numa equipa que tentou jogar directo. Como nota final referir apenas que os quatro remates feitos pelo Caldas ao longo do jogo são muito pouco e pior será quando esses remates saíram desenquadrados com a baliza. Isto revela falta de oportunidades de criar perigo na baliza contrária, por a equipa jogar directo, onde tem apenas uma peça que se movimenta na frente e que sozinho não consegue fazer mais do que aquilo que tem feito. Na próxima jornada o Caldas vai ao Carregado, equipa que está na sexta posição com 13 pontos. Carlos Barroso