Como certamente sabe, as medidas que está tomando, só teriam algum efeito positivo se fossem justas e possíveis de serem aplicadas! Mas não são nem justas nem possíveis de ser aplicadas, porque não acreditamos que “espoliar” inocentes, para pagar dívidas feitas por políticos, que abusaram do poder outorgado em eleições, muitas vezes para seu benefício pessoal e indevido, e pedir sacrifícios aos que vivem dos seus parcos rendimentos do trabalho ou das suas reformas, para protecção dos que vivem da “especulação”, sejam a solução para os males que enfrentamos. Dói-me e tenho vergonha se não cumprirmos com os nossos compromissos internacionais, sofro pela reputação de chamarem preguiçosos aos povos do sul da Europa, mas dói-me mais ser “espoliado”, pelo Governo do meu Pais, da riqueza que tenho construído, com o meu trabalho! E estou indignado, pode acreditar! Muito indignado! A riqueza de um país constrói-se com o valor do trabalho e não com a especulação, qualquer que ela seja! Essa riqueza é efémera e volátil; a riqueza do trabalho, é visível, cria emprego que gera riqueza, que por sua vez traz desenvolvimento ao país. Sabe porquê, para quê e como é que ganhou as eleições? Como? Com promessas que afinal agora diz que não pode cumprir – mas isso eu desculpo sempre pela 1ª vez. Porquê? Porque sentíamos que os políticos de então, não estavam sendo sérios, nos costumes, nas decisões e nas explicações que estavam dando ao país. Para quê? Para governar este país de forma decente, com ética, respeitando os compromissos internacionais, mas sobretudo os compromissos para com o Povo que o elegeu. Qualquer traição tomada contra nós – contra o voto que o elegeu – não será esquecida. Mas não se preocupe, a nossas “armas” são mais fortes que as suas! Não se combatem pela força das armas, nem pelo poder da comunicação social! Não matam… mas tiram a dignidade e o respeito! Infelizmente eu, e muitos outros “eus” não estamos em condições de acreditar na “solução” que nos foi comunicada de forma tão seca, insensível, doutoral, como a solução; a crise que não é “nossa” – não fomos nós que criámos a dívida soberana de Portugal – foi criada em nosso nome, mas feita por homens – da sua estirpe, que prometem, prometem e pensam que são imunes, às leis do homem – que estão vivos, que estão por cá à espera de novos oportunismos, mas que podem e deveriam ser responsabilizadas pelas suas acções. Em todo o caso aspiram a regressar, com mais promessas – maiores que as suas – e nesse caso serão eles a governar! E o ciclo continuará! A solução? É simples! É possível, mas obriga-o a governar a favor do país – das empresas, dos industriais, dos agricultores – mas eventualmente contra os financeiros, os banqueiros que vão continuar como sempre fizeram a desviar o dinheiro, a riqueza que nós criamos, para as offshores! Como certamente já reparou – eles não tem pátria, são apátridas – mas nós, aqueles de quem se está a esquecer, somos os portugueses, os que há 9 séculos vimos construindo Portugal. Procure novas soluções a favor de Portugal! Esqueça as aulas! Já não tem que ser bom aluno da sra. Merkel! Só perde quem tem muito e na Europa os que tem muito são a Alemanha e a França; Logo…. Se algo corresse mal no reino Europeu, eles seriam os que mais iriam perder! E eles não querem perder! Francisco Caeiro
Carta Aberta ao Sr. Passos Coelho
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