A Selecção Nacional tem vindo a realizar vários estágios de preparação com vista à participação no 28º Campeonato Euro-Africano de Pesca Submarina a decorrer de 15 a 18 de Setembro, em Peniche. A Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas (FPAS), com a responsabilidade da organização desta importante prova internacional em Portugal, tem procurado proporcionar as condições técnicas e logísticas indispensáveis à adequada preparação da Selecção Nacional. Para isso foram constituídas três equipas de trabalho, compostas por um atleta titular e um timoneiro, apoiadas por um atleta reserva e coordenadas por um capitão de equipa que, em conjunto, têm vindo a desenvolver diversos tipos de treino, desde a preparação física e psicológica, à prospecção e reconhecimento das zonas de prova. A Selecção tem a seguinte constituição: Atletas titulares – Rui Torres, Jody Lot e Luís Prata; Atleta reserva – Pedro Domingues; Timoneiros/ ajudas – Humberto Silva, Pedro Nunes e Pedro Silva; Capitão de Equipa – Jorge Torres Portugal já venceu por equipas um Mundial e individualmente um Euro-Africano e um Ibérico. A Selecção Nacional é presença assídua nas provas internacionais, a nível Ibérico, nos Campeonatos Euro-Africanos e Mundiais. O Euro-Africano é um Campeonato de escalão etário Sénior, disputado pelo sistema individual e colectivo, em duas jornadas, com apoio de embarcações e reunindo um conjunto de atletas de renome, em representação das suas Selecções Nacionais. Para esta edição está confirmada a presença de quinze equipas: Argélia, África do sul, Bulgária, Croácia, Eslovénia, Espanha, Finlândia, Grécia, Itália, Portugal, Inglaterra, Rússia, São Marino, Turquia e Ucrânia. A Pesca Submarina é das modalidades subaquáticas mais populares em Portugal e é praticada, exclusivamente, em apneia por milhares de adeptos da competição e com fins lúdicos. Podendo ser praticada por atletas de competição de uma faixa etária mais alargada do que o habitual noutras modalidades, para além dos 40 anos. Esta modalidade subaquática tem por base a captura em número reduzido de espécies marinhas no seu habitat natural através da utilização de um arpão ou arma, de forma selectiva, protegendo e respeitando as espécies raras ou ameaçadas de extinção.