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Ex-presidente da Câmara de Alcobaça vítima de doença pulmonar

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Vítima de doença pulmonar, o anterior presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Gonçalves Sapinho, faleceu na passada sexta-feira, numa unidade hospitalar de Lisboa. Tinha 73 anos e um passado invejável a nível político e de intervenção social. Foi a enterrar no sábado, em São Martinho do Porto. “Foi um cidadão de dimensão nacional, advogado prestigiado, […]
Ex-presidente da Câmara de Alcobaça vítima de doença pulmonar

Vítima de doença pulmonar, o anterior presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Gonçalves Sapinho, faleceu na passada sexta-feira, numa unidade hospitalar de Lisboa. Tinha 73 anos e um passado invejável a nível político e de intervenção social. Foi a enterrar no sábado, em São Martinho do Porto. “Foi um cidadão de dimensão nacional, advogado prestigiado, figura incontornável do Ensino Particular e Cooperativo e político destacado da vida pública portuguesa”, refere a comissão política distrital de Leiria do PSD, partido pelo qual era presidente da assembleia distrital. Nascido a 28 de Agosto de 1938 no concelho do Sabugal, ali estudou e viveu até que a Universidade e o Serviço Militar o fizeram sair da localidade. Licenciado em Direito e professor profissionalizado no Ensino Secundário, notabilizou-se na área da Educação enquanto Director Pedagógico do Externato Cooperativo da Benedita, estabelecimento de ensino com 1700 alunos, durante 32 anos, e foi membro do Conselho Coordenador do Ensino Particular e Cooperativo. Gonçalves Sapinho foi presidente da Assembleia de Freguesia da Benedita, destacando-se nos anos seguintes como fundador e dirigente da ANAFRE – Associação Nacional das Freguesias. Foi coordenador da edição do livro – Papel das Freguesias na Administração Portuguesa. Depois de Abril de 1974 foi eleito Deputado à Assembleia Constituinte pelo distrito de Leiria pelo PPD/PSD, tendo sido reeleito deputado um ano depois, exercendo mandato de deputado na I Legislatura. Regressa ao Parlamento na VII Legislatura para defender duas iniciativas emblemáticas sobre temas que marcaram a sua vida pública: Educação e Freguesias, através da apresentação e discussão dos projectos de lei n.º 259/VII, relativo às Associações representativas dos estabelecimentos de educação, ensino, ciência e cultura não estatais, e n.º 40/VII, relativo às associações representativas dos municípios e das freguesias (ANAFRE). Das suas intervenções, são recordadas algumas passagens: “Sr. Presidente, Srs. Deputados: “mais vale experimentá-lo do que julgá-lo, mas julgue-o quem não puder experimentá-lo”. Comecei esta minha intervenção, por citar dois versos de Os Lusíadas, para exprimir a incontida satisfação e o estado de espírito que me animam, que não podem ser experimentados por ninguém, mas que podem ser «julgados» por todos” (18 de Outubro de 1996); “Temos de ser inovadores e imaginativos para por a mexer o que temos, para tirar proveito do que nos legaram, para animar o que está inerte. É este um contributo a que acrescerão, assim o creio, outros contributos mais imaginativos e criadores. Desejo a todos um bom Natal, com uma sugestão dirigida aos membros da Comissão de Educação, Ciência e Cultura: antes de deliberarem, revisitem o Mosteiro de Alcobaça, de onde trarão a inspiração para uma deliberação acertada. Se aceitarem esta sugestão, deixo um pedido: convidem-me para vos acompanhar, que eu aceito tão honroso convite” (21 de Dezembro de 1996)”. Foi ainda Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, durante três mandatos consecutivos pelo PSD, e do seu vasto currículo salienta-se uma intensa actividade social e cívica, em várias associações culturais, recreativas e sociais. “O desaparecimento súbito de José Gonçalves Sapinho constitui a perda irreparável de um grande vulto da democracia e da nossa vida pública”, manifesta o PSD distrital. Gonçalves Sapinho era casado com Maria Adelaide Sapinho e tinha três filhos – Joaquim (cineasta), Rosa (professora do Ensino Secundário) e Fernando (promotor imobiliário) e três netos. Francisco Gomes

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