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Rodoviária do Tejo ameaça cobrar bilhetes a estudantes se Câmaras não pagarem dívidas

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Os responsáveis da Rodoviária do Tejo lançaram um alerta à população escolar porque durante o ano lectivo os alunos poderão ser surpreendidos com a cobrança de bilhetes se as Câmaras Municipais não pagarem os 10,5 milhões de euros em dívida. Este aviso surge para todas zonas onde opera a Rodoviária do Tejo, uma vez que […]
Rodoviária do Tejo ameaça cobrar bilhetes a estudantes se Câmaras não pagarem dívidas

Os responsáveis da Rodoviária do Tejo lançaram um alerta à população escolar porque durante o ano lectivo os alunos poderão ser surpreendidos com a cobrança de bilhetes se as Câmaras Municipais não pagarem os 10,5 milhões de euros em dívida. Este aviso surge para todas zonas onde opera a Rodoviária do Tejo, uma vez que os responsáveis não quiseram desvendar para já quais são as zonas mais críticas, apesar de ser um mal-estar geral de todas as autarquias. Os mesmos responsáveis garantiram que vão “manter as carreiras” que costumam ter a funcionar durante o período escolar, mas se as autarquias continuarem a não pagar o transporte dos alunos, serão estes a suportar a despesa. Rui Silva, presidente do Conselho de Administração da Rodoviária do Tejo, considera que a empresa chegou a uma situação insustentável a nível financeiro, em que pode pôr em causa a sustentabilidade da empresa, o pagamento de salários e de combustíveis. “A difícil conjuntura económica-financeira que atravessa o país, a que se juntaram as restrições orçamentais impostas pelas medidas da troika, tem levado as autarquias a adiar pagamentos da dívidas às empresas, incluindo a Rodoviária do Tejo, criando situações insustentáveis que colocam em risco a própria actividade. Para a Rodoviária do Tejo a situação é verdadeiramente alarmante, já as dificuldades na obtenção de crédito para financiar a actividade da empresa, não só em termos de acesso, bem como de custos elevados do mesmo, têm levantado enormes problemas de tesouraria. A manutenção deste cenário poderá impossibilitar a empresa de continuar a manter os seus anteriores procedimentos. Não vamos diminuir a nossa actividade nem deixar de prestar o nível de serviço público que nos compete. No entanto, em todas as situações onde não se vislumbre qualquer hipótese de resolução deste inaceitável incumprimento nos pagamentos que são devidos, os alunos poderão ter de passar a adquirir os títulos de transporte para efectuarem as suas deslocações”, disse Rui Silva. O presidente do conselho de administração considera este alerta como uma atitude pedagógica junto das autarquias, uma vez que estão em curso negociações para que sejam liquidadas as dívidas de forma faseada, mas se porventura alguma prestação falhar, irá denunciar o incumprimento. O responsável, apesar de insistência, não quis dizer qual das autarquias no Oeste está em maior incumprimento, referindo apenas que há Câmaras que já disseram publicamente que estão em dificuldades. “Em Câmaras que estão a cumprir na parte escolar nós nunca vamos deixar de cumprir o serviço. As Câmaras devem-nos 10,5 milhões de euros e mais de 80 por cento é referente ao transporte escolar. O atraso no pagamento dos serviços prestados atingiu níveis nunca antes vistos. A dívida que era de 3,5 milhões de 2007, passou para 10,5 milhões no final do primeiro semestre de 2011. Face a esta situação a empresa encetou por um trabalho de sensibilização junto das principais Câmaras devedoras no sentido de liquidarem as dívidas. Deste trabalho foram celebrados acordos de pagamento com várias Câmaras, estando ainda em aberto um número reduzido de situações, que não havendo resolução até ao início do ano lectivo, terão impacto directo nas populações. Qualquer incumprimento nos compromissos assumidos no âmbito dos acordos implicará impreterivelmente que a empresa reveja a sua posição e seja obrigada a cobrar o serviço de transporte prestado directamente aos utilizadores estudantes”, afirma Rui Silva. A Rodoviária do Tejo actua em quatro unidades – Caldas da Rainha, Leiria, Torres Novas e Santarém – e, segundo Rui Silva, em todas elas há “pelo menos um caso” em que poderá estar em causa a entrega dos passes escolares. Carlos Barroso

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