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Câmara das Caldas quer mais polícias na cidade

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Sete anos depois do primeiro projecto para a constituição de guardas-nocturnos na cidade, todo o projecto de segurança nocturna volta à estaca zero, isto porque o Governo mudou, os governos civis têm outras competências e o Ministério da Administração Interna ainda não enviou directivas sobre a matéria. A revelação foi feita pelo vereador Hugo Oliveira, […]
Câmara das Caldas quer mais polícias na cidade

Sete anos depois do primeiro projecto para a constituição de guardas-nocturnos na cidade, todo o projecto de segurança nocturna volta à estaca zero, isto porque o Governo mudou, os governos civis têm outras competências e o Ministério da Administração Interna ainda não enviou directivas sobre a matéria. A revelação foi feita pelo vereador Hugo Oliveira, que prefere ainda assim um reforço de polícias ao invés de ter guardas-nocturnos na cidade. Curioso é que só na semana passada, dias antes da entrevista é que a autarquia contactou a associação de guardas-nocturnos para uma reunião, depois desta se ter queixado que ainda não tinha obtido qualquer contacto, meses depois de uma entrevista ao JORNAL das CALDAS onde apresentou a forma de colaborar na cidade das Caldas. “Já contactámos, há três dias, a associação de guarda nocturnos e agora aguardamos uma data para a reunião, onde vai estar a Associação Comercial, que já nos tinha solicitado esse contacto”, disse Hugo Oliveira. “Tínhamos o contrato local de segurança para avançar. As coisas pararam porque o Governo Civil foi esvaziado no que diz respeito às suas competências. Quando soubermos qual a política de segurança falaremos dos guardas nocturnos porque ainda aguardamos qual é a política do Governo sobre a segurança”, acrescentou. O vereador do comércio não esconde a preocupação com os níveis de segurança na cidade, nomeadamente no que diz respeito aos crimes contra o património. “A segurança é uma preocupação, essencialmente nos actos de vandalismo. Os assaltos ao comércio dantes eram muito frequentes, mas os actos de vandalismos em espaço público e espaço privado são muito mais frequentes assim como os furtos de viaturas a interior de viaturas e a residências”, disse. “Os actos de vandalismo preocupam-me muito porque teremos dentro em breve obras da regeneração urbana em que vamos melhorar o espaço público, com algumas peças de Bordalo na cidade e estas serão alvos fáceis”, indicou. Hugo Oliveira sente-se de mãos atadas porque “a PSP continua a queixar-se com a falta de efectivos e não consegue corresponder da forma que gostaria. Tenho noção de que para haver mais efectivos na rua é preciso mais uma dezena de agentes. Há um ano que reunimos com o comando de Leiria onde pedimos mais efectivos para Caldas, até por causa do contrato local de segurança, mas as coisas andaram embrulhadas”. O vereador deixou escapar uma possibilidade que terá sido proposta à Câmara quando foi discutido o programa da videovigilância, uma vez que a PSP é que ficaria a controlar as câmaras de filmar e aí, se a Câmara pagasse, poderia haver mais agentes nas Caldas, numa condição que a autarquia terá descartado por não ser da sua competência pagar à polícia, a não ser em regime de gratificado como acontece na Rua dos Heróis da Grande Guerra e em situações pontuais. “Não sei se solução passa por guardas-nocturnos, por videovigilância, se pelo reforço de efectivos, mas uma coisa é certa, precisamos de alguma coisa. Nesta altura, tudo parece que volta ao início porque em 2003 a Câmara tinha com o Governo Civil, com o Ministério e Associação Comercial com contrato para os guarda-nocturnos, mas mudou a legislação e passámos para a videovigilância e mudou novamente a legislação por causa da comissão de protecção de dados, e passámos para o contrato local de segurança, que depois não tinha verbas. Andamos enrolados estes anos todos”, desabafou. “Foi aprovado o Concelho Municipal de Segurança na Assembleia Municipal e queremos implementá-lo rapidamente, porque temos diagnósticos feitos. Há preocupação, porque estes índices vão aumentar devido aos tempos de crise e pelo que se tem visto na Europa. Quanto mais dificuldades há, mais criminalidade”, declarou. A Câmara entretanto mudou de empresa de vigilância dos espaços públicos, em que a futura empresa vai tratar já de toda a gestão dos parques de estacionamento, mesmo o futuro na Praça 25 de Abril, vigiando através de câmaras de vídeo todos os espaços públicos, entre parques de estacionamento, edifício dos Paços do Concelho, Museus, escolas e outros espaços camarários. “Vamos ligar todos os edifícios públicos a uma central que neste momento será no CCC, mas mais tarde será no parque subterrâneo da Praça 25 de Abril, onde se controla todos os espaços da Câmara. Haverá uma equipa que pode agir rapidamente com ligação à PSP. Estamos a falar apenas nos equipamentos da Câmara”, referiu. Presidente dos comerciantes preocupado com falta de polícias Devido à crise o presidente da associação comercial mostrou-se igualmente preocupações com a falta de recursos humanos por parte da PSP. “Temos tido alguma sorte. Depois de termos um pico há um ano e depois de algumas conversas com a PSP, os comerciantes começaram a colocar grades, ter mais cuidado nos produtos que colocam nas montras. Com isso conseguiu-se uma diminuição dos ilícitos criminais. O projecto que tínhamos com a Câmara para reforço da segurança tem esbarrado em sucessivos bloqueios”, lamentou. João Frade considerou pois que a melhor solução é colaborar com a PSP, avisando os comerciantes no sentido de eles tomarem medidas preventivas e cuidados. “Os comerciantes tinham de se adaptar sempre, porque é impossível ter um polícia em cada porta. As medidas preventivas foram tomadas, sabendo-se que a redução dos índices pelas medidas dos comerciantes também prejudica a vinda de mais agentes para as Caldas, porque a PSP diz que existem zonas piores do que as Caldas”, disse. “Pelo menos desde 2003 que é pedido um reforço de polícias. Desde essa altura que não há um reforço digno desse nome. O que nos é dito é que no país há situações bem vulneráveis do que as Caldas”, revelou. “À noite passeio na cidade e não se vêem polícias na rua. Por vezes vê-se um carro parado na Rua dos Heróis da Grande Guerra, mas temos a impressão que a cidade está abandonada à noite”, acrescentou. Carlos Barroso

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