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Francisco Moita Flores no Jardim d’Arte, no Imaginário

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“A crise está a colocar -nos de costas uns contra os outros e este percurso tem muito a ver com a política”, disse Francisco Moita Flores. O presidente da Câmara de Santarém falava à margem da apresentação do seu novo romance, “A Opereta dos Vadios”, que decorreu no passado Sábado Jardim d’Arte, no Imaginário, nas Caldas […]
Francisco Moita Flores no Jardim d’Arte, no Imaginário

“A crise está a colocar -nos de costas uns contra os outros e este percurso tem muito a ver com a política”, disse Francisco Moita Flores. O presidente da Câmara de Santarém falava à margem da apresentação do seu novo romance, “A Opereta dos Vadios”, que decorreu no passado Sábado Jardim d’Arte, no Imaginário, nas Caldas da Rainha. Francisco Moita Flores explicou que a obra é uma “conversa muito divertida sobre os quotidianos da política, com muita ironia e sarcasmo”. Na última campanha eleitoral para as autárquicas, onde foi candidato à Câmara Municipal de Santarém, Francisco Moita Flores viu confirmado a sua ideia que os portugueses andam todos “zangados uns com os outros”. “Há dois momentos na política: um momento de estratégia de nobreza de generosidade de sentido de patriotismo e depois há a política do folclore, aquela supérflua que faz com que as pessoas se zanguem”, disse, o autor, acrescentando que a política tem “muitos interesse particulares”. Apesar da sátira, Francisco Moita Flores, quis com “A Opereta dos Vadios”, dar forma como uma certa política hoje é feita”, e sentiu “necessidade de dizer às pessoas que não podemos estar todos zangados”.“Não é com gente de costas voltadas que nos entendemos e resolvemos problemas. A política deve servir precisamente para encontrar os consensos necessários”, adiantou. De facto, o romance “A Opereta dos Vadios” tem como cenário um país na bancarrota em que governantes e oposição andam em total desvario. E é neste contexto que um grupo de amigos, com um velho anarquista à cabeça, cria um novo partido político para concorrer às eleições, de forma absurda e inesperada, o que vem complicar as sondagens. “Fui buscar os meus amigos que andaram comigo na faculdade e os meus colegas companheiros de oficio quando tínhamos vinte anos, antes do 25 de Abril e eles participam numa campanha eleitoral que em vez dos outdoors e os brindes davam às pessoas arroz, feijão e grão”, explicou, o autor. Francisco Moita Flores foi convidado pelos responsáveis do Jardim d’Arte para dar uma sessão de autógrafos. Esta iniciativa faz parte do projecto deste novo espaço que pretende criar uma acção cultural divulgando figuras importantes no mundo da cultura. O Jardim d’Arte pretende ser uma referência na cidade convidando os mais prestigiados escritores. Passando pela policia judiciária até à sua mais recente experiência como presidente de Câmara, Moita Flores disse que a sua carreira literária está muito marcada pela história e por trabalhos associados a figuras da história que lhe interessam, como foi o caso do seu romance “Ferreirinha”, mulher pela qual se apaixonou, desde que iniciou a pesquisa para a série que escreveu para a RTP. “A Opereta dos Vadios”nasce quando está com outro trabalho histórico, sobre Luísa Gusmão, do século XVII. “Descobri outra grande mulher, de uma qualidade invulgar”, sublinhou, revelando que o seu próximo livro será sobre Luísa Gusmão. “A Opereta dos Vadios” já vai na sua terceira edição com mais de 50 mil livros vendidos”. Marlene Sousa

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