A crise levou muitas famílias a prescindirem das férias. Porém, as férias são necessárias ao equilíbrio pessoal de qualquer homem, fazer uma pausa nas ocupações habituais, embora se ocupe o tempo com actividades úteis. Para se alcançar o tal equilíbrio humano, é absolutamente proibido ficar-se ocioso nas férias, entendendo-se por ócio o tempo mal gasto ou perdido. Gasta-se mal o tempo sempre que é empregado em actividades que põem em risco a saúde, a família, o ambiente, a segurança ou bem-estar públicos, etc. As noitadas, os excessos de comida e bebida, o uso de drogas…levam depois a comportamentos irresponsáveis como deixar garrafas pelo chão, fazer demasiado barulho, esquecer-se de apagar o fogo para do churrasco num pinhal, gritar contra os transeuntes, conduzir em excesso de velocidade… Em compensação, as férias devem ser um tempo de recarregar todas as energias relacionadas com a vida humana. Não se trata apenas do que ao trabalho se refere, embora seja este um tema importante. A primazia das férias vai para o descanso físico de modo a convidar à reflexão, à meditação, à avaliação do momento em que se vive, na avaliação dos problemas que vão surgindo e na busca de soluções. A segunda prioridade está no convívio com familiares e amigos. O futuro prepara-se fortalecendo laços – matrimoniais, paternais, filiais, de amizade, etc. – e isso exige que se gaste tempo a conviver, a rir, a acertar critérios. Acertar critérios! Quantos são os casais que se “atrevem” a correr esse risco? Coragem! Vale a pena abordar esses temas “perigosos” próprios das famílias: a maior colaboração nas tarefas domésticas, a opção entre deixar ou reduzir o trabalho a fim de prestar mais atenção aos filhos, o que magoa nas atitudes da mulher/marido, qual a estratégia a combinar para lidar com filho adolescente, ponderar se o empenho dos filhos nos estudos universitários merece os sacrifícios que tais despesas acarretam, prever o futuro dos pais viúvos, etc. Estes temas costumam levantar acesas discussões, mas acalmam-se facilmente com um jantar romântico, a sós, à luz de velas. Aqueles que o experimentarem pela primeira vez ficarão surpreendidos com os resultados. O romantismo consegue, por vezes, alcançar os objectivos em que as boas razões falharam. Mas deverá ser o remate depois da grande aventura de enfrentar a “tempestade” com sucesso. Férias, para que vos quero? Se for para superar crises e desenvolver o bem-ser e bem-estar, próprio, familiar, social…Venham elas! Isabel Vasco Costa
Férias! Para que vos quero?
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