A navegação na Internet sem fios e de forma gratuita em várias ruas da cidade é defendida pelos vereadores do PS, que apresentaram um projecto para criar nas Caldas da Rainha um conjunto de praças “wireless”. “Factor irresistível de dinâmica social e de produtividade, o acesso público aos serviços online constitui um benefício colectivo em que os municípios vêm apostando. Trata-se, em primeiro lugar, de uma questão de acesso democrático ao conhecimento e à cultura. Criar nas praças do município de Caldas da Rainha, e nisto incluindo centros e praças emblemáticas em todas as freguesias, um factor fortíssimo de atracção como aquele que representa actualmente o acesso gratuito à internet, pode contribuir para devolver às comunidades e aos centros que hoje conhecem algum despovoamento, as vivências sociais que vêm perdendo e que há muito todos vimos desejando recuperar. Esta medida pode contribuir activamente para esse objectivo”, justificaram Delfim Azevedo e Rui Correia. “A crescente quantidade de serviços digitais que a comunidade exige dos órgãos municipais e vice-versa (IRS, serviços camarários, agenda cultural, comunicação electrónica, etc) constituem razão suficiente para facultar aos munícipes justamente aquelas soluções informáticas que vão ao seu encontro para, em simultâneo, perseguir metas importantes como a dinamização dos centros históricos, desse modo dinamizando também o comércio local e a convivência social”, acrescentaram. Os socialistas referiram ainda que “em época de grandes apuros económicos, os cidadãos estudam formas de reduzir despesas nos seus orçamentos, sendo que as menos primárias serão as primeiras a cortar. Comunicações informáticas encontram-se neste grupo. Quem imediatamente se ressente desta dificuldade serão os mais jovens, nomeadamente aqueles que frequentam o ensino secundário e superior”. “Os custos associados a estas coberturas micro são bastante reduzidos e são já hoje postas ao serviço dos clientes de muitos bares, restaurantes e outras empresas”, vincaram. Os autarcas pretendem que se possa envolver nesta medida o “know-how” das empresas da região, nomeadamente sendo elas a patrocinar as ligações, eventualmente com publicidade exclusiva no browser, cada uma delas apadrinhando uma rua ou praça. Pelo presidente da Câmara foi proposta a realização de uma reunião entre o vereador das Novas Tecnologias, Hugo Oliveira, os vereadores do Partido Socialista e os que queiram estar presentes, tendo em vista a apreciação deste assunto. Caixa eléctrica inoperacional O vereador Rui Correia, do PS, deu a conhecer a existência de uma caixa eléctrica, instalada num poste de madeira, no início da Avenida Dr. Vieira Pereira, a qual aparenta se encontrar inoperacional. O presidente da Câmara mandou remeter o assunto à EDP, a fim daquela entidade se pronunciar sobre o mesmo, tendo em vista a sua retirada do local. Elevadores selados A Câmara Municipal deliberou ordenar a selagem de quatro elevadores em prédios na Rua António Sérgio, 52, na Praceta António Montez, Lote 36, na Travessa Visconde Vila de Matos n.º 11-A, e na Avenida 1º de Maio, Lote 12. A autarquia tomou a decisão com base na informação prestada pela Secção de Obras Particulares, nomeadamente dando conta da “necessidade imperiosa de adoptar procedimentos tendentes a salvaguardar o interesse público, com vista a prevenir eventuais acidentes de pessoas ou prejuízos materiais”. Os interessados serão notificados para procederem ao pedido de inspecção periódica e pagamento da respectiva taxa. Após a referida inspecção e em caso de relatório favorável, a instalação pode ser posta em serviço. Autarcas querem licenciamentos mais rigorosos Na análise de um processo de obras particular, relativo à construção de uma moradia unifamiliar, a implantar no Facho, na freguesia da Foz do Arelho, os vereadores Delfim Azevedo e Rui Correia, do PS, fizeram notar que “não foram ainda, ao contrário do que chegou a ser garantido em reunião da Câmara, apresentados os dados georefenciados elementares que permitam conhecer o registo concreto das estruturas viárias (alinhamentos, passeios, pavimentação…) e outras que se encontram no local ou um plano detalhado do que se pretende executar neste local”. “Existem diversas propostas que revelam diferentes orientações urbanísticas para o local, havendo mesmo esboços técnicos de arruamentos que contrariam, por exemplo, caminhos pré-existentes. Dessa forma, fica demonstrado como é imprevisível, para esta Câmara, qualquer perspectiva credível de ordenamento e de implantação de infra-estruturas para o local em questão. Este desconhecimento sistemático trará inconveniências aos moradores e que implicará, reconhecidamente, a demolição inevitável de estruturas já construídas e pagas pelos actuais moradores, e esta indefinição obriga que sejam uns munícipes onerados com custos e inconveniências que outros não terão”, sublinharam. “Considerando que estes licenciamentos impedem o seu promotor de cumprir exactamente o projecto que apresenta a aprovação (logradouro, passeios e espaços envolventes), considerando finalmente que não está em causa a qualidade deste projecto específico, ou um anterior que conheceu, pelas mesmas razões, a nossa repreensão, os vereadores do Partido Socialista não podem deixar de apresentar o seu voto contra, reiterando que os munícipes que ali residem e os promotores que ali querem construir têm o direito de saber o que podem construir”, declararam. “Importa que a Câmara se comprometa com diligência e com clareza com um plano definitivo, devidamente instruído com um plano completo aprovado e que diga aos munícipes quais os investimentos que podem fazer em segurança”, sustentaram os autarcas do PS. Bandeiras fazem barulho Joaquim Pedroso, residente na Rua Mártires de Timor, Lote 46, Urbanização Quinta do Pinheiro Manso, freguesia de Santo Onofre, queixou-se numa reunião de Câmara que “a colocação de dezasseis mastros para bandeiras em frente do estabelecimento de Filipe Santos Silva, Ld.ª, causa incómodo devido ao ruído proveniente das referidas bandeiras se estas forem colocadas em dias de intempérie”. Por outro lado, chamou a atenção para “o espaço localizado entre o lote 46 e 48, que necessita de limpeza, nomeadamente por se encontrar com lixo e placas de zinco, as quais, por se encontrarem soltas, constituem perigo para a vizinhança, no caso de serem levantadas pelo vento”. A Câmara deliberou remeter os assuntos aos Serviços de Fiscalização, para análise e informação sobre as questões suscitadas. Francisco Gomes
Socialistas propõem “Praças Wireless” nas Caldas
10 de Agosto, 2011
A navegação na Internet sem fios e de forma gratuita em várias ruas da cidade é defendida pelos vereadores do PS, que apresentaram um projecto para criar nas Caldas da Rainha um conjunto de praças “wireless”. “Factor irresistível de dinâmica social e de produtividade, o acesso público aos serviços online constitui um benefício colectivo em […]
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