Foi no dia 5 de Agosto de 1760 que morreu em Lisboa, Eugénio dos Santos. Tinha nascido em Aljubarrota no ano de 1711. Oficial de Infantaria, como engenheiro fez o reconhecimento das fortificações da Marinha em todo o País e foi o arquitecto do Paço da Ribeira e de todos os outros paços reais. Era capitão quando se tornou um dos escolhidos pelo engenheiro-mor Manuel da Maia para participar nas obras de reconstrução de Lisboa, após o terramoto de 1755. Enquanto dava o seu contributo para a nova planta da cidade, foi arquitecto e director interino da Alfândega, do Real Arsenal e da Nova Alfândega. É da sua autoria, quase na íntegra, o traçado geométrico da Baixa pombalina e a monumentalidade do Terreiro do Paço, o que fez dele um dos vultos cimeiros da história da arquitectura portuguesa. Foi no dia 13 de Agosto de 1994 que foi inaugurado em Fátima o Monumento ao Muro de Berlim. Está instalado junto à entrada nascente do Santuário e é constituído por um bloco de pedra, simbolizando a divisão da Alemanha a partir de 13 de Agosto de 1961 e que foi derrubado em 9 Novembro de 1989. O bloco pesa 2600 quilos, tem 3,60 m de alto e 1,20 m de alto. Na lápide estão inscritas as palavras de João Paulo II, na sua segunda visita Fátima, em Maio de 1991: Obrigado, celeste pastora por terdes guiado com carinho o povo para a liberdade! Foi no dia 27 de Agosto de 1894 que nasceu em Óbidos, Mário Moreira. Concluiu o curso de Medicina e Cirurgia na Faculdade de Medicina de Lisboa e de Medicina Sanitária no Instituto Superior de Higiene. Foi médico interno dos Hospitais Civis de Lisboa e director da consulta de medicina interna da Misericórdia de Lisboa. Em 1920 doutorou-se na Faculdade de Medicina de Lisboa, apresentando como tese A Doença de Hodgkin. Na agregação para medicina interna apresentou o estudo Extra-Sistolia e Bloco, em 1933. Notabilizou-se como professor de regência de Propedêutica Médica e Clínica Médica. Ficaram memoráveis as suas lições sobre patologia cardíaca, proferidas no curso de férias de 1936 e publicadas na revista Medicina em 1937. à data da jubilação era professor catedrático de Clínica Médica e director clínico do Hospital de Santa Maria, devendo-se-lhe a abertura do Banco de Urgência do Hospital Escolar de Lisboa. Morreu em Lisboa no dia 10 de Maio de 1976. Foi no dia 29 de Agosto de 1280 que o rei D. Dinis doou a D. Judas pardieiros em Torres Vedras, que manteve até à sua morte. A partir desta data também foi rabino-mor do monarca. Confidente do rei exerceu outros cargos na corte, provavelmente o de almoxarife-mor do Reino, de tesoureiro, e aparece, por diversas ocasiões, como redactor e confirmante das cartas régias. A sua fortuna era tal que pôde emprestar a D. Reimon de Cardona 6000 libras para a aquisição da vila de Mourão. Tal como outros judeus poderosos, os seus bens cifravam-se também na posse de propriedades. Deixou, pelos menos, dois filhos: Guedelha, o primogénito e sucessor no arrabiado e Jacob.