As escolas só vão poder abrir novas turmas dos cursos de Educação e Formação para Adultos (EFA) quando estiver garantido o financiamento do Fundo Social Europeu. “Haverá novas turmas quando houver financiamento, o que acontecerá ainda este ano lectivo, mas não já”, referiu o ministro da Educação, Nuno Crato, ao jornal “Público”. Os cursos EFA têm tido uma grande procura na região e ajudado muitos formandos a obter o diploma do 12º ano. “Têm um currículo que corresponde a três áreas transversais e de competência chave: Cidadania e Profissionalidade, Cultura, Língua e Comunicação, e Sociedade, Tecnologia e Ciência. São cinco horas diárias, de segunda a sexta à noite”, descreveu Elsa Pires, mediadora de cursos EFA no agrupamento de escolas Fernão do Pó, no Bombarral. “Nem todos os formandos têm o mesmo objectivo. Há quem esteja no mercado de trabalho e queira ter um certificado de nível secundário para mudar de profissão. Os aposentados querem alargar o leque de conhecimentos e estar ocupados”, adianta. “Tenho encontrado muito entusiasmo e dá gosto ver que se empenham”, sublinhou a professora Carla Leite. Maria Helena Oliveira contou que “para mim é uma realização pessoal. Eu sempre gostei de aprender. Trabalho desde os 14 anos e nunca me habituei à vida doméstica. Gosto de estar no activo. Actualmente quem não tem o 12º ano sente dificuldade em encontrar trabalho”. “Muito nova saí da escola para ir trabalhar. Sou escriturária e agora vi uma oportunidade de me certificar e de subir nos quadros profissionais”, relatou Mónica Fresco. Quem já fez o EFA elogia a possibilidade criada e lamenta o impasse no financiamento de novos cursos. “Vão cortar as pernas a muitas pessoas que de outra forma não tinham possibilidade de fazer o 12º ano, que hoje em dia é quase o mínimo para se ter um emprego”, comentou Elsa Rocha, esteticista nas Caldas da Rainha. Foi através dos cursos EFA que conseguiu concluir o 12º ano. “São benéficos e facilitam-me bastante a vida, porque assim consigo aceder a formações na minha área de trabalho que pedem como requisito a escolaridade obrigatória”, apontou. “Sinto-me bem por ter tirado o curso EFA. Tal como eu, há pessoas que trabalham ao mesmo tempo que estudam. Para além de me valorizar, adquiri mais conhecimentos”, indicou. Francisco Gomes
Cursos EFA em risco de financiamento
10 de Agosto, 2011
As escolas só vão poder abrir novas turmas dos cursos de Educação e Formação para Adultos (EFA) quando estiver garantido o financiamento do Fundo Social Europeu. “Haverá novas turmas quando houver financiamento, o que acontecerá ainda este ano lectivo, mas não já”, referiu o ministro da Educação, Nuno Crato, ao jornal “Público”. Os cursos EFA […]
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