Foi no dia 8 de Abril de 1153 que o rei D. Afonso Henriques doa aos Monges de Cister o futuro Mosteiro de Alcobaça. Estes monges eram conhecidos por “monges brancos”, devido à cor dos seus hábitos, e foram criados no fim do século XI por São Roberto de Molesmes. A acção de D. Afonso Henriques teve como principal objectivo, retirar dividendos políticos junto ao papado e, simultaneamente, povoar e arrotear a região. Foi no dia 18 de Abril de 1890 que morreu, vitimado pela tuberculose, em Alcobaça, Caetano da Costa Alegre. Tinha nascido em Trindade, ilha de São Tomé, no dia 26 de Abril de 1864. Aos 10 anos veio para Lisboa e dedicou-se à poesia. Saíram postumamente os seus Versos, em 1916. Na sua poesia romântica, com acenos de parnasianismo, a negritude é causa de profundas mágoas: dói-lhe o ser negro e magoam-no as frustrações amorosas causadas pela cor da sua pele. Aos seus versos magoados falta-lhes o apuro formal que certamente lograria se não tivesse sobrevindo a morte prematura. Foi no dia 20 de Abril de 1860 que nasceu em Casal do Rei, Alcobaça; Manuel Vieira Natividade. Formou-se na Universidade de Coimbra, tendo-se dedicado à História e Pré-História de índole regionalista. Realizou notáveis explorações arqueológicas nas grutas da zona jurássica de Alcobaça. De grande interesse o estudo sobre a iconografia dos túmulos de D. Pedro e D. Inês. Consagrou ainda estudos ao Mosteiro de Alcobaça e à etnografia local. Promoveu o reatamento da tradição cisterciense quanto ao esmerado cultivo de flores e frutos da região. Escreveu uma vasta e culta obra sobre os temas que estudou e aprofundou. Morreu em Alcobaça no dia 20 de Fevereiro de 1918. Foi no dia 28 de Abril de 1855 que nasceu nas Caldas da Rainha, José Malhoa. Diplomou-se na Academia Real das Belas-Artes, aderindo ao Grupo Naturalista, na Sociedade de Geografia. Era um virtuoso, capaz de fixar com sinceridade em instantâneos saborosos uma certa faceta de realidade. “As Cócegas”, 1904, “Bêbados”, 1907, e o “Fado”, 1910, obras-chave da sua maturidade, são momentos da sua galeria de usos e costumes, que se desenvolve sistemática em figuras, numa inventariação exaustiva de tipos populares do quotidiano campestre. Encontra-se largamente representado no Museu de Arte Contemporânea, mas o maior acervo das suas obras, no total de seis dezenas de telas, estão expostas no Museu Provincial de José Malhoa, nas Caldas da Rainha. Morreu em Figueiró dos Vinhos no dia 26 de Outubro de 1933. Foi no dia 29 de Abril de 1740 que morreu em Alcobaça, frei Manuel dos Santos. Tinha nascido em Ourentã, Cantanhede, no dia 8 de Dezembro de 1672. Tornou-se monge cisterciense em 18 de Março de 1686 no Mosteiro de Alcobaça, onde fez os estudos. Ensinou no Colégio de S. Bernardo, em Coimbra, e no Convento de Santa Maria do Douro, no bispado de Lamego. Em 1710 foi eleito cronista da sua Ordem e em 6 de Fevereiro de 1726 D. João V nomeou-o cronista-mor do reino. Destaca-se da sua obra Alcobaça Ilustrada, 1710, e Alcobaça Vindicada, 1714.