Em 2011 o Rali de Portugal voltou novamente às ruas de Lisboa, o que já não acontecia há mais de trinta anos. O ACP e a FIA, apostando na promoção do Mundial de Ralis trouxeram a caravana desde o Algarve até à Super Especial disputada na Praça do Império mesmo em frente ao Mosteiro dos Jerónimos. Com muito publico a assistir a este espectáculo, pena foi o incidente provocado por uma roda que se soltou do carro de um dos concorrentes, que feriu três espectadores, embora sem gravidade. De regresso ao Algarve, o Rali foi para a estrada percorrendo as especiais da Serra Algarvia e do Baixo Alentejo. No primeiro dia de estrada a alternância de comandante demonstrou a grande competitividade do Ford Fiesta e do Citroen Ds3, levando a melhor a Ford por uma questão táctica da Citroen, que atrasou os seus pilotos na última classificativa do dia, para os pilotos da Ford no dia seguinte serem os primeiros a partir e assim limparem a estrada, tirando partido a Citroen para ganhar mais tempo. Assim, nesta primeira etapa o primeiro foi Jari Latvala (Ford), seguido do seu companheiro de equipa Mikko Hirvonen (Ford), ficando logo atrás os pilotos da Citroen, o campeão do mundo Loeb e Ogier, o vencedor da edição do ano passado do Rali de Portugal. Quanto aos portugueses, Bernardo de Sousa (Ford) era o primeiro mas na última classificativa do dia despistou-se, caindo num buraco a sessenta metros da estrada, desistindo, passando para a posição de melhor português Armindo Araújo, em Mini. A segunda etapa prometia, pois as diferenças entre os homens da Ford e Citroen eram de escassos segundos, mas a fiabilidade foi decisiva logo na segunda classificativa do dia. Hirvonen (Ford) furou e de seguida o seu colega de equipa Latvala teve problemas com a transmissão, que juntamente com a pouca fiabilidade das suspensões tiraram qualquer hipótese de vitória à Ford, acabando em primeiro Sebastien Ogier (Citroen Ds3), seguido do seu colega de equipa Loeb. Ficando nesta etapa resolvido quem iria vencer o Rali de Portugal 2011. Quanto aos portugueses, Armindo Araújo (Mini) acabou também por desistir, com o carro a acusar muitos problemas de juventude, passando a ser o melhor português Bruno Magalhães (Peugeot), posição que manteve até final. Na terceira e última etapa, com mais seis classificativas, manteve-se tudo igual, com o jovem da Citroen, Sebastien Ogier, a vencer pelo segundo ano consecutivo o Vodafone Rali de Portugal, seguido de Loeb (Citroen Ds3), Latvala (Ford Fiesta) e Hirvonen (Ford Fiesta). Foi um excelente Rali este organizado uma vez mais pelo ACP, estando ao melhor nível do que se organiza no WRC, com muito público a assistir apesar da época do ano e da crise. Para o ano esperamos que o ACP continue a ter os apoios financeiros necessários para pôr na estrada a mais emblemática prova do automobilismo nacional. António Bento
Vodafone Rali de Portugal 2011

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