As dragagens na Lagoa de Óbidos devem começar na terceira semana de Abril, informou Jorge Sobral, adjunto do Governador Civil de Leiria, que coordena a Comissão de Acompanhamento daquele ecossistema. “A empresa que ganhou o concurso resolveu colocar a draga porque não tinha outro local para a colocar. Neste momento estão a ser avisados os outros concorrentes e esperamos que não haja reclamações. Está a ser elaborado o contrato, aguarda-se o depósito da caução da empresa vencedora e depois envia-se tudo para o Tribunal de Contas para o visto. Se tudo correr bem em finais de Abril, mais concretamente na terceira semana, poderemos ter dragagens”, disse Jorge Sobral. O adjunto do Governador Civil esclarece que as dragagens irão incidir na fixação da aberta e reforço do cordão dunar na praia da Foz do Arelho, estendendo-se os trabalhos até a montante do cais. “Esta dragagem vai fixar a aberta e vai reforçar e aumentar a praia da Foz do Arelho com areia. A dragagem vai-se estender um pouco mais até abaixo do cais. Esta é a primeira dragagem, que vai ter de parar na época balnear, mas esperamos que em pouco mais de um mês e meio a dois meses de trabalho se reforce a praia da Foz do Arelho”, sublinhou. Jorge Sobral lembra que o avanço dos trabalhos está assim a cumprir aquilo que a Ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, “prometeu”, embora recorde ainda que “havia o condicionamento de Teixeira dos Santos” quanto ao aval da obra. “A senhora Ministra do Ambiente está a cumprir o que se tinha proposto. Havia uma ressalva do INAG por causa do Ministério das Finanças, que tinha de dar o aval para o avanço da obra. Felizmente que o senhor Ministro das Finanças autorizou o avanço para a contratualização”, disse. O adjunto do Governador Civil de Leiria anunciou que assim que houver o visto do Tribunal de Contas convocará uma reunião da Comissão de Acompanhamento da Lagoa de Óbidos, onde estão representadas as autarquias e associações de pescadores e mariscadores da Lagoa, para que os técnicos do INAG expliquem que tipo de dragagem vai ser feita, uma vez que irão existir condicionamentos à navegação e à apanha de bivalves e peixe. O representante do Governo em Leiria irá ainda questionar sobre a segunda fase das dragagens da Lagoa, que serão realizadas na zona montante e que terão mais impactos no ecossistema. Jorge Sobral vai quer ainda saber se poderão as Câmaras ou Juntas de Freguesias fazer “a manutenção da ciclovia e pedovia em volta da Lagoa”, já que afirmou que actualmente “existe muito lixo e algumas canas que tapam a vista das centenas de pessoas” que usam aquele espaço. As autarquias das Caldas da Rainha e Óbidos, assim como as Juntas de Freguesia, não receberam qualquer informação sobre a colocação da draga, junto ao cais da Foz do Arelho, mas a montagem do equipamento foi autorizada pela Capitania do Porto de Peniche, esclarecendo-se assim o mistério da draga. Carlos Barroso
Dragagens na Lagoa de Óbidos em Abril
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