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Bombeiros implementam novo sistema de detecção de alarmes de incêndios

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Os bombeiros das Caldas têm implementado um sistema de detecção de alarmes de incêndios, fruto de um protocolo com uma empresa caldense. A apresentação desta parceria foi feita na semana passada, tendo José António, comandante dos bombeiros e João Eugénio, da empresa parceira, falado do sistema de alarme e de detecção de incêndios. Antes, Abílio […]
Bombeiros implementam novo sistema de detecção de alarmes de incêndios

Os bombeiros das Caldas têm implementado um sistema de detecção de alarmes de incêndios, fruto de um protocolo com uma empresa caldense. A apresentação desta parceria foi feita na semana passada, tendo José António, comandante dos bombeiros e João Eugénio, da empresa parceira, falado do sistema de alarme e de detecção de incêndios. Antes, Abílio Camacho, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros das Caldas, disse que o protocolo foi feito com uma empresa certificada e que teve como base uma nova Lei sobre riscos de incêndio nos edifícios e espaços públicos. José António vincou durante a apresentação que todos os edifícios devem estar equipados com um sistema de detecção de incêndios e devem estar ligados aos bombeiros. “Não faz sentido que os alarmes de detecção de incêndios estejam ligados a outra entidade que não os bombeiros. Esta portaria vem acelerar o processo, mas ainda ninguém está a fiscalizar os edifícios, porque não há capacidade de formar técnicos”, declarou. No entanto, o comandante disse que dentro de pouco tempo haverá uma formação para estes técnicos. Antes disso acontecer e para que os caldenses não incorram em nenhuma infracção, aconselha os proprietários a colocarem os sistemas de detecção de incêndio nos edifícios ou espaços. “Fizemos um protocolo com a empresa JE segurança porque é das poucas empresas acreditadas para poder fazer os sistemas de segurança, mas também montar sistemas de vigilância e porque nos faz uma proposta vantajosa para nós e para os cidadãos. É vantajosa para nós porque deixa de ser transmitido o sinal de possibilidade de incêndio por telemóvel e passa a ser transmitido directamente um LCD que está na central dos bombeiros. Este sistema pode até, consoante o sistema instalado, revelar em que compartimento daquele edifício está a arder. Por outro lado permite-nos que ao terceiro falso alarme poderemos taxar a saída. Isto fará com que os proprietários tenham o sistema sempre operacional”, disse. Para José António, este sistema online fará com que os bombeiros “cheguem rapidamente aos locais de incêndio”. Com esta parceria os bombeiros podem ganhar cerca de metade do montante que as pessoas irão pagar mensalmente com o sistema, ou seja, uma verba entre os 7,5 euros e os 15 euros. “Essa verba será aplicada em sistemas de protecção individual dos bombeiros e em equipamentos. Julgo que todos nós beneficiaremos com a implementação desta portaria, quando ela for fiscalizada”, referiu. Da parte da empresa, que vai ainda fazer reuniões com a associação comercial e a associação industrial para que os seus associados estejam sensíveis a este tipo de situações, foi explicado por João Eugénio que não é obrigatório ter um sistema destes nas habitações, mas no que diz respeito a fracções, em condomínios, é obrigatório, assim como em cafés, restaurantes, lojas, lares, associações e tudo o que sejam espaços de utilização públicos. O empresário vincou ainda que não é obrigatório ser a sua empresa a montar o sistema, mas será esta a fiscalizá-lo e a ligá-lo aos bombeiros. O empresário revelou que na parte da fiscalização será chamada a Câmara Municipal, a ASAE e a Autoridade Nacional de Protecção Civil. Quanto ao período de implementação e área de abrangência, João Eugénio esclarece que todos os edifícios o devem fazer o mais rápido possível, sob pena que poderem ser autuados. Para este sistema estar em funcionamento, os bombeiros tiveram de pedir uma nova linha específica para o dispositivo. Carlos Barroso

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