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Deputados caldenses em reunião na ARS sobre falta de médicos

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A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT) deverá recorrer à contratação de médicos estrangeiros para tentar superar a ausência de clínicos na região. Esta terá sido uma das conclusões de uma reunião entre Rui Portugal, presidente da ARS-LVT e os eleitos na Assembleia Municipal das Caldas da Rainha, que decorreu […]
Deputados caldenses em reunião na ARS sobre falta de médicos

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT) deverá recorrer à contratação de médicos estrangeiros para tentar superar a ausência de clínicos na região. Esta terá sido uma das conclusões de uma reunião entre Rui Portugal, presidente da ARS-LVT e os eleitos na Assembleia Municipal das Caldas da Rainha, que decorreu na passada semana. Vítor Fernandes, eleito pelo PCP, mostrou-se preocupado, em declarações ao JORNAL das CALDAS, porque a contratação de clínicos estrangeiros não foi explicada e o problema de médicos só poderá ficar superado daqui a cinco ou sete anos. Rui Portugal, que não responde à solicitação de entrevistas ao JORNAL das CALDAS, pedida há meses, terá dito aos deputados que “terá de recorrer à mão de obra estrangeira para suprimir a falta de médicos nos cuidados primários”. O responsável do PCP lembra que os problemas na saúde “não são apenas nas Caldas”, invocando debilidades em Óbidos, Olho Marinho, Amoreira, Peniche, Nazaré, Bombarral, pela falta de médicos e sob a gerência do Agrupamentos de Centros de Saúde do Oeste Norte (ACES Oeste Norte). “Este é um problema de todos. Nas Caldas temos freguesias onde não há médicos ou quando há é de vez em quando. Em Alvorninha vai uma médica e atende 12 a 14 pessoas de manhã e à tarde passa receitas. Aparecem lá dezenas de utentes e a Junta de Freguesia é que apanha com aquela insatisfação toda. O médico entrou de baixa em Santa Catarina e há 2800 pessoas sem médico e depois entopem as urgências do Hospital das Caldas. Em Carvalhal Benfeito, apesar de terem passado 500 e tal pessoas para a USF de Tornada, ainda há 265 pessoas que não passaram e ficaram sem médico”, denunciou. “As pessoas vivem muitas vezes a três ou quatro quilómetros de uma paragem de um transporte público que passa muito poucas vezes. As pessoas que passaram para do Carvalhal Benfeito para Tornada são aquelas que têm meios de transporte. As outras estão entregues a si próprios”, disse. Situação idêntica vive-se também no Landal, onde estão 970 utentes sem médico. Vítor Fernandes diz que dos 1600 utentes em Alvorninha cerca de 1200 não têm médico de família. “Actualmente temos um deficit de 15 médicos. Vão sair no Oeste 17 médicos para a reforma e só vão entrar dois. Nas Caldas há quatro médicos com baixa prolongada e dois a sair para a reforma. 3400 utentes sem médico de família e dois mil têm médico, mas está de baixa”, sublinhou. Vítor Fernandes denunciou também que a consulta aberta no Centro de Saúde das Caldas encontra-se encerrada porque o médico que fazia este serviço está de baixa. Por outro lado Vítor Fernandes acusa Rui Portugal de ter de certa forma ironizado com o facto “da região Oeste ser uma das que está melhor servida nos cuidados de saúde primários na região de Lisboa e Vale do Tejo. Diz ele que há situações bem piores”. “A reunião, na minha opinião, não resultou em nada. Para já o problema dos cuidados de saúde primários não vai ser resolvido. A argumentação é a mesma. Há falta de médicos. Os médicos estão a reformar-se e outros estão de baixa. Não há médicos de medicina geral e familiar e só daqui a cinco é que poderá haver uma reposição”, disse. “Temos de denunciar esta situação e faço de novo um apelo para que seja criada uma comissão de utentes, como foi feita no Bombarral para que se faça uma concentração junto do ACES Oeste Norte e se tenha a atenção da Ministra da Saúde. As pessoas, em particular das freguesias devem-se mobilizar. As pessoas devem fazer ouvir a sua voz de protesto e de exigência de um serviço que deve ser de todos”, sustentou. Para Vítor Fernandes a mobilização não deve partir dos partidos políticos, mas sim da sociedade civil. Carlos Barroso

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