– À unanimidade de 3 partidos na decisão de terminar o trabalho voluntário de muitos cidadãos (desculpa incompetente de um gabinete de imprensa (?) sem nome ou rosto) – pergunta-se – Para quando a unanimidade dos indivíduos, membros de todos os partidos no respeito pela CidadaniaBem Comum , – responsabilidade, não de Partidos (que pertencem tão somente à organização política e administrativa duma nação) mas… de cada um de nós, indivíduos adultos, cidadãos de direito, participativos e solidários para com o seu meio-ambiente imediato ou seja , os outros. É tempo de não nos escondermos atrás de uma qualquer organização seja ela partidária ou religiosa. Como cidadãos independentes, apartidários, não-racistas , não- religiosos, cuja única convicção é o respeito pela CidadaniaBem Comum , Direitos e Deveres Cívicos e Direitos do Homem , analisámos cuidadosamente as razões para destruir a obra que todos apoiamos – De Volta a Casa (Associação de Acolhimento) representada pelo condecorado pelo mesmo Município, Sr.Joaquim Sá. Senão vejamos: Facto 1 – A Polícia de Segurança Pública local (PSP) queixa-se, por carta, à Câmara (na sua qualidade de senhorio, calcula-se) de: distúrbios, agressões, tumultos, ruídos (carecendo de intervenção policial?). Facto 2 – A Câmara, em resposta à queixa (sem intervenção policial) da PSP, sem pedir licença ou marcar visita, envia ‘técnicas’ (de rusga?), tirar fotografias e fecha a Associação de Acolhimento De Volta a Casa, expulsando cidadãos associados e voluntários. Facto 3 – A Câmara queixa-se, por sua vez (a quem?) de que os cidadãos, tendo aceitado, ordeiramente a expulsão, se recusaram a dar os seus nomes e mais informações pessoais às ditas ‘técnicas’, quando estavam a almoçar na Mata a comida doada pelos cidadãos que partilham. Facto 4 – A Câmara queixa-se de ‘indícios’ (?) de criminalidade, de alojamento indevido (?), de falta de higiene com perigo para a saúde pública (?) Facto 5 – A Câmara queixa-se de falta de conhecimento da ‘problemática real’ (?) das ‘inúmeras’ reacções. Facto 6 – O Banco Alimentar queixa-se (a quem?) que não pode continuar a distribuir alimentos (dados, pelos cidadãos que partilham,a esse mesmo Banco), porque a Associação De Volta a Casa,( organizada legalmente , dependente de doações de comida , roupas e materiais (não aceita dinheiros !) não se enquadra nos moldes??? Facto 7 – A Câmara queixa-se de que os ‘utentes’ (?) ou seja os cidadãos a precisarem de uma refeição quente ou o ocasional lugar no chão, debaixo de teto para dormir….não são caldenses! Por fim, o jargão repetido ad nauseam no sentido de incentivar ódios, de causar suspeitas, de evitar que o cidadão generoso, partilhe: Polícia, Denúncia, Banco Alimentar, Residentes, Não Residentes, Sem Residência, Outros Concelhos, Serviços Sociais da Autarquia (?), Encaminhamentos (?), Inserção (???) , Técnicas (?) Rendimentos Mínimos (?) , Visitas a Locais (à Mata ?), Outros Partidos (?) , Refeições, Projectos de Vida (????), Solidariedade Social (só por ironia) Instituições , Moldes, blá, blá, blá, blá, blá, blá, . Estas queixasdesculpasdenúncias são transparentes de uma acção incompetente causada pela ineficiência de vereadores, sem treino ou formação na ética que deveria guiar toda e qualquer decisão, no respeito pelos direitos humanos, na humildade do serviço a um Estado de Direito. – A técnica deste nosso Município de enviar ‘técnicas’ (?) a incomodar cidadãos sem crime, a interrogar nomes e mais informações pessoais quando se encontram a comer num espaço público…é intolerável. Em nome da liberdade democrática pela qual tantos sofreram, recusaremos sempre tais abusos de poder. – Quanto ao Banco Alimentar, se há moldes, preconceitos ou descriminações, não poderemos continuar a partilhar os nossos alimentos. Tais contradições ofendem a nossa noção de justiça social. Este comunicado, repetindo, ad infinitum , queixas, denúncias, desculpas, parece-nos sofrer de infantilismo agudo, síndrome que leva à recusa da responsabilidade pessoal e acusa o mundo da sua própria mediocridade. Dá conta de um Município autístico, a esconder-se atrás de demagogias partidárias que só prejudicam o Bem Comum Cidadania que por natureza está acima de partidarismos, religiões ou racismos, Antes, esperava-se que este nosso Município que tanto poder detém, tivesse compreendido o trabalho isento de Joaquim Sá, a ética da sua causa e o respeito que demonstra pelos cidadãos carenciados. Que agradecesse o ter criado e mantido uma obra notável, envolvente para os apoiantes, abrangente na solidariedade e sem custos para a comunidade. Ficámos mais pobres em Caldas da Rainha! Margarida Mauperrin
Direito de Resposta ao Esclarecimento da Câmara Municipal de Caldas da Rainha
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