“A maioria PSD na Câmara Municipal, com o seu presidente como principal responsável, lesou gravemente os seus trabalhadores”, acusa a Comissão Concelhia das Caldas da Rainha do PCP. “Na verdade, desde 2009 que os trabalhadores e os representantes do seu sindicato/STAL, vinham reunindo com o executivo camarário sobre a aplicação da “Opção Gestionária”, medida que permitiria a mudança de nível dos trabalhadores e o aumento do seu estatuto remuneratório. Esta medida, a ser tomada, implicaria uma verba de cerca de 200 mil euros e tinha de ser inscrita em orçamento para 2010. Ora, a maioria da Câmara Municipal, refugiando-se em pareceres pouco claros e “ilegalidades”, decidiu não optar por esta medida, lesando assim os trabalhadores, particularmente a cerca de uma centena que aufere o Salário Mínimo Nacional e outra centena e meia com salários abaixo dos 600 euros”, explica. Segundo o PCP, “a opção por esta medida tem parecer favorável da ANMP (Associação Nacional de Municípios Portugueses), e 170 municípios já a adoptaram”. “Os trabalhadores da autarquia caldense são dos que auferem salários mais baixos na região oeste e mesmo no país”, sustenta. “Numa manobra de diversão, com o intuito de enganar os trabalhadores e a população, a maioria PSD na Câmara decidiu incluir no orçamento para 2011 a verba para a “Opção Gestionária”, medida virtual, pois sabe que o Governo PS congelou a progressão nas carreiras e nos salários no O.E. para 2011”, denunciam os comunistas. “Lamentamos ainda que os vereadores do PS critiquem o Sindicato, quando a responsabilidade desta triste situação é da Câmara (e o PS tinha lá dois vereadores em 2009), e do Governo Sócrates que tem desenvolvido um ataque feroz aos trabalhadores da Administração Pública”, declaram. A comissão concelhia do PCP diz não poder aceitar que “a Câmara Municipal das Caldas da Rainha mantenha o pagamento das horas extraordinárias em atraso e não pague subsídios de turno aos trabalhadores da Secção de Higiene e Limpeza e que os trabalhadores dos Serviços Municipalizados trabalhem 12 meses em regime de turnos e só recebam apenas 8 meses de subsídio, e que as instalações dos Serviços Camarários estejam em péssimas condições e que haja falta de equipamento de protecção individual, conforme verificámos em visita realizada ao local”.
PCP acusa Câmara das Caldas de prejudicar trabalhadores municipais
13 de Janeiro, 2011
“A maioria PSD na Câmara Municipal, com o seu presidente como principal responsável, lesou gravemente os seus trabalhadores”, acusa a Comissão Concelhia das Caldas da Rainha do PCP. “Na verdade, desde 2009 que os trabalhadores e os representantes do seu sindicato/STAL, vinham reunindo com o executivo camarário sobre a aplicação da “Opção Gestionária”, medida que […]
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