Cerca de 2000 idosos do concelho das Caldas da Rainha reuniram-se, no passado dia 14, na Expoeste, para festejarem o Natal. Música e muita alegria espalharam o espírito natalício entre os participantes, que aproveitaram este dia especial para conviver, matar saudades e fazer novos amigos. À semelhança dos anos anteriores, a Câmara Municipal das Caldas da Rainha e o Grupo Concelhio de Apoio à Pessoa Idosa voltaram a organizar a festa de Natal dos idosos para combater a monotonia, a solidão e o isolamento a que muitos deles estão votados, bem como proporcionar uma tarde de animação e confraternização a todos os participantes. Dedicada a pessoas com idade igual ou superior a 60 anos a residir no concelho, a festa teve início pelas 14h30 com a actuação de um organista que animou o público com música popular. A iniciativa contou ainda com uma peça de teatro dinamizada pelas alunas da ETEO. Por volta das 16h30 foi servido um lanche, onde além da sopa e frango assado não faltaram as especialidades gastronómicas típicas desta época natalícia, como o bolo rei e as filhoses. Além da música para dançar, um dos momentos mais apreciados da tarde foi a actuação do Grupo de Cavaquinhos das Caldas da Rainha. Apesar do frio que se tem feito sentir, poucos quiseram ficar em casa e dentro da animada Expoeste o tempo era a última das preocupações dos idosos que dançavam ao som da música. O presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, Fernando Costa, referiu que a Festa de Natal tem como objectivo reunir este sector particular da população para celebrar a quadra natalícia em ambiente de confraternização. Para o autarca é uma celebração muito esperada pelos seniores “mais isolados e sós”. Apontou que a melhor prenda que o Município pode dar aos idosos do concelho é continuar com os eventos festivos e investir em melhores condições para eles. Laurinda Maria Gomes, de 72 anos, natural da freguesia de Santo Onofre, mostrou-se animada. “Já cá venho há muitos anos. Gosto muito das pessoas e do ambiente”, afirmou. Maria Emilia, de 73 anos de Alvorninha, só lamentou que os joelhos não permitissem aguentar, porque senão “estava sempre a dançar”. No final da festa todos os idosos foram brindados com um saquinho de rebuçados e saíram contentes. Marlene Sousa