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Movimento de apoio à continuidade da Associação De Volta a Casa

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“Se nos tempos de crise, que agora vivemos, algum sentimento se revela indispensável é o da solidariedade. Solidariedade para com todos os que sofrem com esta “crise”, que nos apareceu, nem sabemos bem, como e donde, mas que toca a todos, sobretudo os mais fracos e desprotegidos: os sem abrigo, os desempregados, os velhos com […]
Movimento de apoio à continuidade da Associação De Volta a Casa

“Se nos tempos de crise, que agora vivemos, algum sentimento se revela indispensável é o da solidariedade. Solidariedade para com todos os que sofrem com esta “crise”, que nos apareceu, nem sabemos bem, como e donde, mas que toca a todos, sobretudo os mais fracos e desprotegidos: os sem abrigo, os desempregados, os velhos com reformas de miséria, sem família que os ajude, e até mesmo aqueles que tendo, ainda emprego, não conseguem viver com os parcos ordenados que recebem”. A afirmação é de um grupo que se constituiu de apoio à continuidade da Associação De Volta a Casa, nas Caldas da Rainha. “Foi com algum espanto e, porque não dizê-lo, alguma indignação, que tomámos conhecimento do próximo encerramento do centro de acolhimento dos sem abrigo”, manifesta. O grupo diz ter ponderado todos os argumentos utilizados pela edilidade para justificar o seu encerramento, nomeadamente, quando disse que “está nos relatórios policiais que vem gente de Peniche, Torres Vedras e Lisboa e não é para matar a fome, contribuindo para aumentar a criminalidade das Caldas”. “Sendo assim, se não é para matar a fome, não precisam do Centro para comer. Se mesmo não comendo o frequentam (o que não parece provado), então trata-se de um caso de polícia. Vamos impedir que quem tem fome seja impedido de comer porque a Polícia não faz o que é necessário? (se não tem meios suficientes, para o fazer, também não nos parece que seja da responsabilidade do centro De Volta a Casa”, sustenta o grupo. Também a afirmação de que “aquilo é um coio (certamente usado com o significado de, esconderijo) dos toxicodependentes” é refutado: “Os toxicodependentes, tal como nós, precisam de comer. Não será que se não tiverem quem lhes dê comida, não serão tentados a roubar o seu sustento? Aliás Joaquim Sá afirma que “no caso dos toxicodependentes trabalha com a Associação Sol Nascente” (associação com a missão de resgatar a vida de dependentes químicos e seus familiares)”. “Joaquim Sá é um homem respeitado pela sociedade caldense, tendo até já sido distinguido com a Medalha Municipal, pelo trabalho de voluntarismo no âmbito da solidariedade. O que é reconhecido também pela generalidade dos caldenses que ao longo dos anos têm acompanhado o seu trabalho. Não estamos pois a falar de alguém, inteiramente desconhecido, cujo trabalho e métodos sejam obscuros ou nebulosos”, afirma o grupo. O grupo resolveu enviar para a Comunicação Social um texto de apoio a este centro, que, no seu entender, “não deverá ser fechado sem que esteja a funcionar outro que possa substituí-lo, em melhores condições de localização e de instalações, ou que, em alternativa, lhe sejam feitas as melhorias que sejam necessárias”. Francisco Gomes (texto) Carlos Barroso (foto)

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