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Falta de luz durante 30 horas

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Ofélia Maria e o marido, António Firmino, ficaram com todo o fabrico de bolos caseiros parado quase um dia pela falta de luz na sua unidade industrial, na Lagoa Parceira, nas Caldas da Rainha. Cerca de cinco mil broas deixaram de ser confeccionadas na manhã de 6 de Dezembro e só quando a electricidade foi […]
Falta de luz durante 30 horas

Ofélia Maria e o marido, António Firmino, ficaram com todo o fabrico de bolos caseiros parado quase um dia pela falta de luz na sua unidade industrial, na Lagoa Parceira, nas Caldas da Rainha. Cerca de cinco mil broas deixaram de ser confeccionadas na manhã de 6 de Dezembro e só quando a electricidade foi restabelecida, a meio da tarde, é que a produção foi retomada. Quem mais se queixou da falta de luz, interrompida no dia anterior, foram as empresas, que ficaram com o seu trabalho parado. “Tínhamos montado um forno novo e nem o pudemos experimentar. Passámos o tempo sem fazer nada e a atrasar a produção”, lamentou a pasteleira Ofélia Maria. O comerciante de fruta José Cravide teve de desligar as arcas frigoríficas e não teve em funcionamento o sistema de embalamento. “Foi quase um dia de trabalho, cerca de 500 caixas de fruta que se deixaram de fazer”, indicou, fazendo notar que “a paragem das arcas frigoríficas vai ter repercussões nas cem toneladas de maçã e pêra armazenadas, que vão aguentar menos tempo”. A povoação foi a mais afectada no concelho, porque foi precisamente onde na manhã do dia 6 caiu um raio que partiu as linhas de um poste eléctrico, provocando um impacto de tal forma forte que danificou o interior de cerca de duas dezenas de casas e inclusive algumas fachadas exteriores. O restabelecimento definitivo da energia eléctrica demorou perto de trinta horas. Os prejuízos nos equipamentos de casas, armazéns e fábricas só não foi maior porque as máquinas foram desligadas, o que não impediu que alguns televisores ficassem estragados, como acontece na casa de José Pereira e Maria da Conceição, que confessaram ter apanhado “um grande susto” por causa do “estalo que a televisão deu”. NERLEI quer que EDP explique cortes de energia Após os prolongados cortes de energia que ocorreram nos dias 5 e 6 deste mês um pouco por todo o distrito, a NERLEI – Associação Empresarial da Região de Leiria vai pedir, com carácter de urgência, uma reunião à administração da EDP. Nesta reunião a Associação pretende que a principal distribuidora de energia eléctrica e proprietária das infra-estruturas de distribuição explique, concretamente, porque voltou a acontecer esta situação, que investimentos foram realizados para acautelar este problema, que já vem de anos anteriores, e que medidas vai tomar para que não volte a acontecer. A Associação diz ter recebido várias queixas de empresas associadas. Face a isto, foram desenvolvidos contactos com os autarcas dos concelhos mais afectados, no sentido de perceber o alcance do problema, e foi também solicitada informação à EDP, através do director da Área de Rede Litoral Centro, sobre o plano de investimentos para a região com indicação concreta dos que já foram efectuados este ano e dos que estão previstos para o futuro, informação que se aguarda. Em Janeiro deste ano a NERLEI realizou um inquérito aos seus associados e às 250 maiores empresas do distrito, que teve como principal conclusão que “o fornecimento de energia eléctrica é deficiente e influencia negativamente a competitividade das empresas do distrito”. Na sequência destes resultados a Associação reuniu com a administração da EDP Distribuição no sentido de os alertar e sensibilizar para a necessidade de tomar medidas que evitassem situações de cortes. “Foi prometido que esses investimentos iriam ser realizados e estabeleceu-se um canal de comunicação entre a EDP e a NERLEI que tem vindo a resolver alguns problemas pontuais. O actual contexto obriga a uma atitude convergente e forte, no sentido de fazer com que a EDP cumpra os seus compromissos com a Região”, relata a associação. “Não valerão a pena os subsídios concedidos às empresas, nem as palavras de incentivo do Governo, se as empresas, o sector empresarial do Estado e as que lhe são afins, não se modernizarem e não forem responsabilizadas pelo que não fazem, sabendo-se que essa atitude, resulta em boa parte, da falta de objectiva concorrência que os agentes económicos e os cidadãos reclamam”, manifesta a NERLEI. Francisco Gomes

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