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Deputados fazem viagem de duas horas e meia entre Lisboa e Caldas da Rainha

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A modernização da Linha do Oeste deve passar a ser uma prioridade política, defendeu o líder do Grupo Parlamentar do PSD, Miguel Macedo, depois de uma viagem de duas horas e meia entre Lisboa e Caldas da Rainha. “Duas horas e meia para fazer uma viagem destas é demais. É preciso há muito tempo fazer […]
Deputados fazem viagem de duas horas e meia entre Lisboa e Caldas da Rainha

A modernização da Linha do Oeste deve passar a ser uma prioridade política, defendeu o líder do Grupo Parlamentar do PSD, Miguel Macedo, depois de uma viagem de duas horas e meia entre Lisboa e Caldas da Rainha. “Duas horas e meia para fazer uma viagem destas é demais. É preciso há muito tempo fazer a modernização desta Linha. Tivemos de fazer duas mudanças de comboio. Não é uma situação que corresponde à alternativa ao transporte rodoviário”, disse à chegada às Caldas da Rainha Miguel Macedo. “Este adiamento sucessivo da Linha do Oeste está por explicar, sobretudo quando o Governo quer fazer obras como as do TGV e permanecem estas situações para trás. Estamos num país a duas velocidades”, reforçou. Sobre a recente petição sobre a Linha do Oeste e na qual o PSD não aprovou, Miguel Macedo explicou que houve uma disciplina de voto devido ao acordo de viabilização do Orçamento de Estado. “Essa matéria esteve em cima da mesa quando foi o orçamento. A Refer tem esta situação equacionada num programa para 2015 e as verbas envolvidas eram simbólicas. Nós tínhamos um acordo geral por causa do orçamento e o princípio que adoptámos a este projecto foi igual a outros projectos. O nosso voto não tinha a ver com as propostas mas com um acordo político para a viabilização do orçamento”, explicou. Agora Miguel Macedo quer “chamar a atenção” para a Linha do Oeste que lhe parece importante e que “tem de passar para a prioridade da agenda política”. O líder parlamentar do PSD esteve acompanhado por uma comitiva de outros deputados eleitos por Leiria e Lisboa, que apanharam o comboio na Estação do Rossio, até chegarem às Caldas da Rainha, num percurso que durou duas horas e meia, parando em todas as estações e apeadeiros. Na viagem participaram também Duarte Pacheco, Teresa Morais, Pedro Lynce, António Leitão Amaro, que foram recebidos pela deputada Maria da Conceição Pereira (Caldas da Rainha) e Paulo Batista (Batalha) e o autarca das Caldas da Rainha, Fernando Costa. Debate de urgência para exigir respostas do Governo O PSD propôs na terça-feira na Assembleia da República (AR) a realização de um debate de urgência para exigir do Governo respostas concretas sobre a execução do Plano de Acção assinado há dois anos com autarcas do Oeste. “Nos poderes de fiscalização da Assembleia da República, queremos saber o que foi executado e o que está feito, e onde estão a sentir mais dificuldade. Se há ou não alguma razão para alguma reponderação tendo em conta a situação em que o país está. Queremos respostas concretas sobre este plano”, disse Miguel Macedo, líder do Grupo Parlamentar do PSD, no final de uma reunião com autarcas do Oeste realizada na segunda-feira. As declarações foram feitas à saída de uma reunião em que uma comitiva de deputados da Assembleia da república do PSD reuniu com os autarcas do Oeste sobre o andamento do plano de acção assinado em 2008 entre o Governo e os municípios do Oeste (12) e Lezíria do Tejo (4), a realizar entre 2008 e 2017. A elaboração do plano de acção para o Oeste surgiu após a decisão do Governo de alterar a localização do novo aeroporto de Lisboa na Ota (Alenquer) para a zona do Campo de Tiro de Alcochete e previa um investimento de dois mil milhões de euros em 59 projectos de iniciativa do Governo e 61 da iniciativa dos municípios. O pedido de agendamento do debate deixou satisfeito o presidente da Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCIM), Carlos Lourenço (PSD), que espera que a chamada de atenção do PSD contribua para “se começar a trabalhar, a projetar em termos de futuro e a haver diálogo para avançar com o que tem que ser feito porque está comprometido”. Carlos Lourenço disse que a taxa de execução do plano de compensação pela construção do novo aeroporto de Lisboa em Alcochete e não na Ota está nos 0,5 por cento, e admite a hipótese de as autarquias avançarem com uma acção contra o Estado pelo indeferimento de uma candidatura ao QREN, no âmbito do programa Potencial Humano. Também o presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Carlos Miguel (PS), declarou que o Plano do Oeste não está a andar como gostaria. “Percebemos que há uma falta de liderança por parte do Governo em relação ao Plano do Oeste porque há muita coisa que poderia estar a andar”, disse o também presidente da comissão de acompanhamento da execução do Plano do Oeste. Os autarcas reclamam um andamento mais célere para projectos como a modernização da Linha do Oeste, construção do IC11 (entre Carregado e Peniche), e definição dos Centros Hospitalares Oeste Norte e Sul, entre outros projetos. “Estamos a falar de projectos que não estão nas nossas mãos. Falamos de ferrovia, hospitais e rodovia. Estamos a falar das grandes coisas e não das pequenas coisas. Temos mais de dois anos de execução do Plano do Oeste e neste momento nem estamos em condições de reprogramar nada porque não temos projectos”, lamentou Carlos Miguel.

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