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Incêndio em aviário mata 16 mil frangos

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“É um dia infeliz e os próximos também vão ser. Sinto uma dor porque era o meu rendimento. É disto que como”. O desabafo de Álvaro Santos embarga-lhe a voz enquanto olha para os cerca de 16 mil frangos que morreram carbonizados no incêndio que deflagrou na madrugada da passada quinta-feira no seu aviário em […]
Incêndio em aviário mata 16 mil frangos

“É um dia infeliz e os próximos também vão ser. Sinto uma dor porque era o meu rendimento. É disto que como”. O desabafo de Álvaro Santos embarga-lhe a voz enquanto olha para os cerca de 16 mil frangos que morreram carbonizados no incêndio que deflagrou na madrugada da passada quinta-feira no seu aviário em Arrouquelas, Rio Maior. Terá sido um curto-circuito a origem das chamas e consequente explosão. “Não se sabe onde é que aconteceu. Passaram pessoas às 3h30 da manhã pela estrada e estava tudo normal. Às 6h45 olhei pela janela vi tudo em chamas”, relatou ao JORNAL DAS CALDAS o proprietário da exploração agrícola, que mora ao pé do aviário, de cariz familiar e onde não tem funcionários. Álvaro Santos disse ter logo contactado os bombeiros de Rio Maior, que em quinze minutos estavam no local com três viaturas e 13 elementos. Mas não havia nada a fazer. “Estava tudo já ardido e os animais todos mortos. Nem uma galinha se salvou”, indicou o avicultor, que aguardava orientações sobre o destino a dar aos animais que arderam. As aves estavam num dos dois pavilhões do aviário, que ficou com a cobertura completamente danificada e as vigas em ferro todas torcidas. O outro, separado pela estrada de alcatrão, não sofreu nada. Mas um silo de farinha, em fibra de vidro, foi igualmente afectado. O proprietário estima os prejuízos em 200 mil euros e vai accionar os seguros para as aves e para o pavilhão, e tentar retomar a actividade. “Mas neste momento fico sem rendimento”, lamentou, apontando que tinha acabado de fazer um investimento de 30 mil euros no recheio do aviário, que tinha sido afectado com as intempéries de Dezembro do ano passado. “Tinha metido um telhado novo e este era o primeiro bando de pintos, que tinham apenas três semanas. Agora está tudo em cinzas”, contou. O perito de uma seguradora esteve no local a avaliar o cenário e admitiu poder ter havido um curto-circuito. “Qualquer faísca perdida terá encontrado junto ao tecto material altamente inflamável, porque é um telhado com chapa sanduíche, composto por metal e lã de vidro”, disse ao JORNAL DAS CALDAS Esta é uma situação recorrente. Em Agosto último, um incêndio destruiu um aviário na aldeia da Fanadia, nas Caldas da Rainha. Cerca de 27600 galinhas poedeiras morreram carbonizadas e a produção de mais de 20 mil ovos foi perdida. Os prejuízos foram estimados em cerca de 560 mil euros. Francisco Gomes

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