A Polícia Judiciária está a investigar outras pessoas que desapareceram em circunstâncias nunca apuradas e as possíveis ligações a esses desaparecidos por parte de Francisco Leitão, suspeito de ter assassinado Tânia, Ivo e Joana, na zona de Carqueja, Lourinhã. Segundo revela o Diário de Notícias, o único caso em que a PJ já chegou a indícios susceptíveis de incriminar Francisco Leitão é o do desaparecimento de um idoso da região em 1995. A última vez que o homem foi visto foi no hospital de Peniche, onde chegou levado por Francisco Leitão. O homem era conhecido na zona como o ‘Pisa Lagartos’. Andava a apanhar ferro-velho e dormia numa carrinha em Carqueja. Um dia sentiu-se mal e Francisco Leitão levou-o ao hospital. Depois disso, o homem desapareceu. A família do idoso declarou a morte presumida do homem passados 10 anos sobre o seu desaparecimento. Entretanto, de acordo com o jornal Público, Francisco Leitão tentou fugir para a Holanda em Março deste ano. As averiguações policiais permitiram agora determinar que encetou contactos com uma portuguesa residente naquele país para que a mesma lhe arranjasse emprego. Esses contactos foram feitos após a terceira morte e numa altura em que o suspeito já sabia estar a ser investigado pela PJ. O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) indeferiu há dias o pedido de Francisco Leitão para que fosse interrompida a sua prisão preventiva (está a aguardar julgamento na zona prisional anexa à PJ lisboeta). Os argumentos apresentados pela juíza responsável pelo processo referem que se preparava para fugir. Por outro lado, considera-se ainda que a sua liberdade poderia resultar na destruição de provas ou obstrução às investigações – os corpos dos três jovens desaparecidos continuam por localizar. Francisco Leitão é, de acordo com a PJ, autor material de três homicídios, que foram cometidos com dolo, uma vez que houve premeditação e preparação de todos eles.
PJ investiga desaparecimentos
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