Entre cinco a oito reclusos do estabelecimento prisional das Caldas da Rainha vão integrar um plano nacional de limpeza das matas. Os reclusos das Caldas vão limpar a Mata das Mestras em Carvalhal Benfeito enquanto que os restantes 50 presos das cadeias de Alcoentre, Covilhã, Coimbra e Leiria irão trabalhar na limpeza das matas nacionais de Montejunto, Abrigada, Vimeiro, Covilhã, Serra da Estrela, Foja e Lousã. Todos estes reclusos já estão em regime aberto vão receber formação e ser pagos para ajudar na limpeza, gestão e vigilância das florestas, uma medida que visa também a sua “recuperação para o mercado de trabalho e reinserção social”, disse Rui Barreiros, secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural. O protocolo assinado no passado dia 13 de Outubro em Lisboa, entre a Autoridade Florestal Nacional (AFN) e a Direcção-Geral dos Serviços Prisionais (DGSP) vai valorizar e ressocializar os reclusos, através da realização de tarefas como a reprodução de espécies florestais, o aproveitamento de regeneração natural e a rearborização de áreas ardidas, a gestão de combustíveis florestais em matas e caminhos (incluindo limpezas, desbastes, podas e desramações), bem como preparações de terrenos, plantações e sementeiras e ainda trabalhos de manutenção de espaços verdes, obras, arranjos exteriores e manutenção de edifícios. O Governo pretende que estes homens entrem o mais rapidamente possível, aproveitando esta época para preparar o próximo Verão. Este projecto surge na sequência de outro protocolo com o Ministério da Defesa, para que os militares também participem na defesa da floresta, o que já aconteceu este Verão. Carlos Barroso
Reclusos vão limpar matas
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