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Hotelaria com taxas de ocupação elevadas

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O Rip Curl Pro Portugal, etapa do circuito mundial de surf, que decorreu em Peniche, teve impacto económico sobretudo na hotelaria da região, com taxas de ocupação muito elevadas em algumas unidades. “Estamos praticamente com uma ocupação a cem por cento, porque o hotel foi escolhido para ser a base da organização”, afirmou Fernanda Beatriz, […]

O Rip Curl Pro Portugal, etapa do circuito mundial de surf, que decorreu em Peniche, teve impacto económico sobretudo na hotelaria da região, com taxas de ocupação muito elevadas em algumas unidades. “Estamos praticamente com uma ocupação a cem por cento, porque o hotel foi escolhido para ser a base da organização”, afirmou Fernanda Beatriz, directora de uma das unidades hoteleiras de Peniche. Só entre membros da organização e surfistas que integram o circuito mundial, estão alojadas nos hotéis da região mais de meio milhar de pessoas. A realização da prova, já em época considerada baixa para o turismo na região, tem sido também aproveitada para o segmento hoteleiro efectuar promoções vocacionadas para surfistas ou público que assiste às provas. “Temos recusado muitas reservas e temos reencaminhado os clientes para os nossos concorrentes, tendo em conta que tem havido bastante procura”, acrescentou. Dada a distância das provas da cidade de Peniche, os surfistas são sobretudo vistos junto às praias, e, se a hotelaria tira partido da sua presença, o mesmo não se passa com restaurantes e bares. Os almoços dos desportistas e organização são feitos nos locais do campeonato, afastando sobretudo os surfistas da cidade e da respectiva animação nocturna, tendo em conta o início das provas logo pela manhã. Por seu lado, o público vai a Peniche maioritariamente para assistir às provas. Um estudo, que resultou de inquéritos efectuados pelo Instituto Politécnico de Leiria ao público na edição de 2009, revela que a maioria dos visitantes vai Peniche para ver a competição, sendo que não se trata da primeira deslocação ao concelho. Na sua maioria, são sobretudo jovens portugueses entre os 17 e os 25 anos, que permanecem em Peniche durante os dias da prova. Ao contrário da hotelaria, os restaurantes divergem ao falar do impacto da competição no sector, apesar de admitirem um ligeiro aumento na afluência de clientes. “Não só os praticantes de surf, mas também o público vem a Peniche comer”, refere o empresário Nuno Nunes, enquanto para Mário Silva “o campeonato não traz muita gente” aos restaurantes, apesar de reconhecer que tem cinco a dez por cento de clientes a mais. Ambos sem unânimes em afirmar que o campeonato contribui para divulgar Peniche e atrair durante o ano mais turistas, que passam pelos restaurantes.   Carlos Barroso

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