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Funcionária da escola secundária do Bombarral agredida por aluno

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Uma funcionária da Escola Secundária do Bombarral, de 43 anos, foi agredida por um aluno que lhe torceu o pulso e ameaçou voltar a maltratá-la. A vítima, que recebeu assistência hospitalar e se mostra abatida psicologicamente, está de baixa devido a “acidente de trabalho por agressão física”. Encarregados de educação queixam-se de “problemas de insegurança” […]
Funcionária da escola secundária do Bombarral agredida por aluno

Uma funcionária da Escola Secundária do Bombarral, de 43 anos, foi agredida por um aluno que lhe torceu o pulso e ameaçou voltar a maltratá-la. A vítima, que recebeu assistência hospitalar e se mostra abatida psicologicamente, está de baixa devido a “acidente de trabalho por agressão física”. Encarregados de educação queixam-se de “problemas de insegurança” na escola e reclamam vigilância policial, mas o conselho executivo alega tratar-se de uma situação isolada. O caso passou-se na tarde de 27 de Setembro. O aluno, de quinze anos e que frequenta o 7º ano de escolaridade, entrou na escola e bateu com força no portão, que devia estar encostado. Foi por isso advertido pela funcionária. Em resposta, segundo a queixa apresentada no posto da GNR do Bombarral, “disse uma asneira e agarrou-me a mão direita, torceu-me o pulso e não me largou durante três minutos. Fiquei imobilizada apesar de lhe dizer para ficar quieto”. O aluno acabou por ser separado por um auxiliar e uma psicóloga da escola. A mão da funcionária começou a inchar e teve de ir ao Centro de saúde do Bombarral. De acordo com o relatório médico, “foi agredida na escola, com torção de mão e punho direito, e apresentava edema de face dorsal no punho direito, com impotência funcional de punho e mão”. Teve ser transportada de ambulância para o Hospital das Caldas da Rainha, onde deu entrada no serviço de urgência, com observação na ortopedia. “Tinha uma contusão do punho, antebraço e cotovelo direito”, lê-se no exame médico. Teve alta à noite e no dia seguinte apresentou queixa na GNR do Bombarral e foi observada ao Gabinete Médico-Legal em Torres Vedras. Mas depois disso já foi ameaçada pelo aluno de nova agressão, à entrada da escola. Maria Gomes, mãe de dois alunos, manifesta que “nos primeiros quinze dias de aulas houve mais problemas de segurança do que no ano passado todo”. “Há agressões entre alunos e o INEM já foi chamado, e um dos meus filhos foi agredido no trajecto escola-casa por três miúdos de 16 e 17 anos, que foram identificados e revistados pela GNR e tinham na sua posse navalhas e soqueiras”. Emanuel Vilaça, presidente do conselho executivo, revela que o aluno que agrediu a funcionária vai ser suspenso, mas desmente que haja mais casos de violência.   Francisco Gomes

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