A Ministra da Saúde Ana Jorge confirmou ao JORNAL das CALDAS, à margem da inauguração do Jardim de Infância da Atalaia na Lourinhã, que a opção de construir um Hospital nas Caldas e manter as unidades de Peniche e uma nova em Alcobaça servirá melhor as populações. “Construir um Hospital novo é mais caro hoje do que recuperar aqueles que já temos. Por outro lado, se investíssemos numa só unidade não poderíamos manter as outras unidades em aberto. Teríamos de fechar Peniche e Alcobaça. Em termos de distância e naquilo que defendemos que são os cuidados de proximidade, a população fica bem servida, deixando de facto as áreas das cirurgias pesadas, das doenças mais graves ou mais diferenciadas para as Caldas, e atendimento para a grande maioria da população em Peniche e Alcobaça”, anunciou Ana Jorge. “Em Peniche será manter a unidade existente com alguns melhoramentos, nomeadamente numa unidade de convalescença, serviço de urgência básico, consultas externas e serviço de ambulatório. Alcobaça terá uma pequena unidade semelhante à de Peniche, com consultas, cirurgia de ambulatório e com internamento de convalescença. A unidade hospitalar mais diferenciada é o novo Hospital, que vai nascer onde está o velho Hospital Distrital das Caldas. Vai ser construída uma nova unidade de raiz e depois recuperamos profundamente a parte mais antiga do Hospital”, anunciou a ministra. Ana Jorge confessou que o projecto das Caldas está mais avançado porque já havia um projecto da segunda fase de ampliação. Para Torres Vedras a Ministra assegurou que ainda está em estudo a construção de uma nova unidade ou a recuperação da actual. “A unidade de Torres Vedras tem uma equipa a trabalhar naquilo que será o Hospital. O Hospital de Torres tem de estar articulado e concentrar os recursos. A complementaridade entre Caldas e Torres tem de existir, mas ambos terão as áreas básicas que são as medicinas, cirurgias e a ortopedia. Depois está a ser falada a maternidade e terá de ser bem pensada, porque não justifica esta zona ter duas maternidades, até porque há muita gente que já vai nascer em outros hospitais. Isto não significa que não hajam os serviços de consulta e vigilância”, disse a Ministra. “A sul ainda não está decidido se vamos ter um novo hospital ou se vamos ter o mesmo hospital. Em Torres temos um problema em que a unidade é da Misericórdia e a Câmara tem um terreno identificado e merece uma reflexão”, disse. Quanto aos projectos de arquitectura, só Caldas está mais avançado, uma vez que Alcobaça ainda não tem qualquer programa e terá de começar tudo do inicio, para instalar o hospital na zona do Mercoalcobaça. “Caldas tem um projecto que agora está a ser readaptado de acordo com as regras de hoje”, disse referindo que estão garantidas as questões do ponto de vista ambiental e termal na eventual ocupação da Mata. “É evidente que aquilo que for feito ali terá o cuidado de salvaguardar o aquífero termal. Hoje em dia há hipótese de estudar bem e não acontecer desastre nenhum do ponto de vista ecológico para a água termal. Eu acho que há espaço para que isso aconteça”, garantiu Ana Jorge. Carlos Barroso
Ministra da Saúde garante preservação da Mata com novo hospital nas Caldas

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