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A gestão do Parque e dos seus Pavilhões

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O nosso parque caldense, o magnífico Parque D. Carlos, é uma jóia de valor incalculável, como nunca me cansarei de salientar. Por isso mesmo, já por várias vezes escrevi criticando aspectos da sua gestão, a cargo da Administração do Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON). Ultimamente tenho frequentado o parque, com alguma regularidade e tenho a […]

O nosso parque caldense, o magnífico Parque D. Carlos, é uma jóia de valor incalculável, como nunca me cansarei de salientar. Por isso mesmo, já por várias vezes escrevi criticando aspectos da sua gestão, a cargo da Administração do Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON). Ultimamente tenho frequentado o parque, com alguma regularidade e tenho a dizer, em abono da verdade, que não tenho reparos a fazer, no que se refere à generalidade dos cuidados de manutenção do mesmo, por parte dos trabalhadores que fazem esse trabalho e, consequentemente, já que os trabalhadores efectuam esse cuidado trabalho sob a orientação do Conselho de Administração do CHON, esta entidade merece, também, por isso, o nosso aplauso. Acontece, porém, que no que se reporta ao estado de progressiva degradação dos majestosos e belos pavilhões, já o mesmo se não pode dizer. Este emblemático e velho edificado caldense, não obstante se lhe reconhecer esse valor, é cada vez mais uma lamentável ruína, condenada, ao que parece, ao colapso final, por este poder perdulário, insensível e surdo às muitíssimas chamadas de atenção. Há dias procurei fazer uma observação mais pormenorizada aos pavilhões e qual não foi o meu espanto quando deparei com a afixação nas suas portas de um pequeno aviso que consiste no triângulo sinalético com a significação de ameaça de derrocada. Para quem, como eu, na qualidade de militante do Bloco de Esquerda, já por duas vezes propôs, através do Grupo Parlamentar do BE, que fosse inscrita uma quase residual verba no Orçamento de Estado, para 2009 e 2010 (inscrição a que os partidos do nosso “centrão” político se opuseram), como atempadamente foi noticiado, pela nossa imprensa, para aquilatar das condições de segurança dos Pavilhões e, caso necessário, proceder a alguma intervenção de emergência, no sentido de evitar a sua derrocada, aqueles avisos têm o indesejável e doloroso significado de que é o próprio Estado, através da Administração do CHON (muito provavelmente), que reconhece e, na prática, condena os magníficos e emblemáticos Pavilhões à fatal derrocada. Para meu desgosto e dos caldenses e outros cidadãos amantes das Caldas da Rainha, não faltará muito tempo para que as autoridades sejam obrigadas, para segurança dos passantes, caldenses e visitantes turísticos do Parque, a interditar os arruamentos circundantes dos malogrados pavilhões, o que constituirá uma grande vergonha. Apetecia-me dizer: desgraçado País este onde o Poder (o do Governo e da maioria da dita oposição), por vezes, cada vez mais frequentes, nos faz, por estas e por outras, quase ter vergonha da nossa nacionalidade; mas será mais apropriado dizer: Senhores do Poder e maioria da oposição da treta, tenham vergonha e portem-se com um mínimo de responsabilidade e decência !…   Fernando Rocha Deputado Municipal nas Caldas da Rainha pelo Bloco de Esquerda

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