A Nascimento Seguros deu lugar à Inlife Insurance Mediação de Seguros. A empresa modernizou-se, internacionalizou-se e deu resposta à procura de novos produtos. “A denominação mudou, mas o número de contribuinte é o mesmo, assim como as pessoas e a administração”, garante José Dantas, administrador da Inlife Insurance. “A origem da Inlife é nas Caldas da Rainha e a sua sede será sempre aqui, independentemente da nossa internacionalização”, frisa, reforçando que “as linhas de orientação na qualidade de prestação do melhor serviço mantêm-se inalteradas”. Com a alteração do nome a empresa de mediação de seguros procura apresentar novos produtos que muitas pessoas procuram e não obtêm resposta. “É uma nova estratégia. Criamos linhas de internacionalização. Começamos por criar negociações com parceiros fornecedores de produtos internacionais. Adquirimos produtos inovadores e que trazem valor acrescentado ao cliente”, refere. Com este passo foram criadas condições para dar oferta ao cliente mais exigente, com a abertura no início do ano de escritórios no Brasil, em São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro e nos Estados Unidos, em Miami. “Estamos a divulgar o nosso produto na área da saúde. É um produto muito específico e que está disponível em Portugal no final do ano”, indica. Dando exemplos, José Dantas garante que vai haver um seguro de saúde na ordem de um milhão de euros para tratamentos oncológicos em clínicas internacionais. “É importante salvaguardar as pessoas de uma eventualidade”, sustenta Neste âmbito o seguro de saúde foi criado para doentes oncológicos, cardíacos, transplantados entre outras doenças graves, como a Sida, e que até aqui tinham dificuldades em obter resposta mais alargada e sem exclusões. “São doenças associadas a períodos de recuperação longos e que se podem tornar onerosos. As pessoas têm um seguro de saúde e sabem quais são os factores de exclusão e tem um limite, mas neste produto que apresentamos as pessoas não são excluídas e vêem o seu capital aumentar para um limite de um milhão de euros”, explicou, frisando que “é a seguradora que diz para onde o doente vai ser tratado e em que país”. “As pessoas não são tratadas em Portugal. O seguro também paga a estadia e deslocação de um acompanhamento até aos seis mil euros. Não interessa onde é tratado, mas sim onde há as melhores condições. O seguro está construído desta forma e estamos a tentar criar condições para que o seguro funcione em Portugal”, acrescenta. Além do seguro de saúde, a Inlife, com as parcerias com as seguradoras Medis, Best Doctors, Hiscox, April, Ihi e a Bupa, entre outras, apresenta igualmente um produto no capítulo da habitação e viagens. “No campo das viagens temos um seguro que cobre todos os desportos e actividades que as pessoas possam fazer no estrangeiro, com a excepção de desportos motorizados. Podem fazer rapel, escalada, natação, futebol, que estão assegurados e não tem capital limite. Cobre doença e acidente. Se as pessoas têm problemas de saúde súbitos no estrangeiro, está integralmente protegido”, descreve. “Temos um seguro para obras de arte, mesmo adquiridas no estrangeiro, porque a partir do momento que a pessoa compra está automaticamente assegurada a obra de arte e o seu transporte até casa”, explica ainda. No seguro de habitação, “tudo o que aconteça lá em casa, desde um roubo, um incêndio, inundação, uma peça que caiu da parede, um ecrã de televisão que caiu, uma prateleira que se partiu, a empregada doméstica furta, as obras de arte estragadas, a companhia paga”, garante José Dantas, apresentando desta forma produtos até agora não existentes no mercado. Há ainda um seguro para os animais domésticos que engloba a assistência de saúde e responsabilidade civil e ainda um seguro para automóveis clássicos. A Inlife tem 14 colaboradores em Portugal, dois em Lisboa e 12 nas Caldas, onde foi reforçada com mais cinco colaboradores para trabalharem no Call Center, no pólo de São Cristóvão, no escritório e na angariação. No Brasil estão a colaborar seis pessoas e em Miami dois trabalhadores. A empresa facturou cerca de oito milhões de euros no ano passado.   Carlos Barroso