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Nadador caldense vai atravessar estreito de Gibraltar

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O nadador caldense Francisco Freitas vai atravessar o estreito de Gibraltar com outros quatro nadadores de águas abertas, numa iniciativa que deverá acontecer no final do mês de Agosto. O nadador do clube “Os Pimpões” tem estado a treinar na região onde as águas são mais frias, para que a sua forma física esteja à […]
Nadador caldense vai atravessar estreito de Gibraltar

O nadador caldense Francisco Freitas vai atravessar o estreito de Gibraltar com outros quatro nadadores de águas abertas, numa iniciativa que deverá acontecer no final do mês de Agosto. O nadador do clube “Os Pimpões” tem estado a treinar na região onde as águas são mais frias, para que a sua forma física esteja à altura de uma prova dura como vai ser a da travessia do canal de acesso ao Mediterrâneo, onde milhares de barcos passam diariamente. Francisco Freitas, actualmente com 19 anos, é nadador de competição desde os 12 anos, mas desde os seis anos que nada. A passagem das águas tépidas das piscinas para as águas frias dos oceanos aconteceu aos 14 anos quando experimentou uma travessia de cinco quilómetros na Barragem de Castelo de Bode. “Passados dois ou três meses fui à Taça do Mundo de Águas Abertas pela selecção nacional. A partir daí foi sempre crescendo o gosto por esta vertente da natação”, disse o jovem nadador. Francisco Freitas treina actualmente para a travessia do estreito de Gibraltar depois de ter pesquisado na Internet que havia uma equipa de quatro portugueses que iam tentar a travessia e entrou em contacto com o grupo e começou a treinar em conjunto para realizarem a prova. Os treinos decorrem há seis meses e são divididos entre as piscinas e os treinos de mar para se habituarem às condições de água. “Treinamos sempre durante várias horas porque as provas de águas abertas são provas longas”, revelou. Francisco Freitas, que acredita que a travessia vá demorar cerca de 4h30, já que os principais receios, além do tráfego marítimo, “são as correntes e a temperatura da água”. A partida para Espanha é no dia 21 de Agosto e dependendo das previsões do mar, a travessia pode ser feita no dia 23 de Agosto. “Estou entusiasmado para fazer esta travessia. Os meus amigos e família têm-me dado bastante apoio, mas estou um bocado ansioso, porque nunca fiz uma travessia tão grande como esta”, disse o nadador caldense, que tem o apoio da empresa Critical Software. Na travessia deste ano há algumas novidades a registar, a começar pelo facto dos nadadores não serem exactamente os mesmos ,com duas desistências e duas novas entradas, caso do nadador dos Pimpões. Assim, Alexandre Pereira (CFB), Manuel Silva (CFB), Paulo Sousa (Master de Portimão), o nadador master espanhol, Rudy Palamedi e Francisco Freitas (Pimpões) fazem parte de uma equipa que pretende realizar esta travessia épica, que liga o continente europeu ao africano, que apenas foi realizada por quatro portugueses. Joaquim Batista Pereira em 25 de Outubro de 1953, levando 5:04, repetindo o feito em 22 de Setembro de 1956, levando 4:34. Depois foi José Freitas em 17 de Setembro de 1962, em 3:04. Nuno Vicente em 10 de Junho de 2009, com 3:42 (tentava fazer a ida e volta) e mais tarde Miguel Arrobas em 13 de Julho de 2009, com 3:32. Os objectivos desta prova são realizar a travessia do estreito de Gibraltar a nado, dentro das regras estabelecidas pela Asociación Cruce a nado del Estrecho de Gibraltar (ACNEG), onde é permitido usar um fato de banho normal, tipo tanga, uma touca, óculos, tampões de ouvidos, protector para o nariz e gordura para lubrificar o corpo devido ao atrito da água salgada no corpo. A travessia é feita dentro dos padrões de segurança possíveis, apoiada pela ACNEG. Em linha recta a distância menor entre as duas margens é de perto de 15Km, mas a distância real de nado será maior, uma vez que as correntes impedem os nadadores de realizarem um percurso recto, factor que acresce mais alguns quilómetros muito difíceis de contabilizar previamente. A distância total de nado deve variar entre os 17Km e os 20Km. Devido a esta variação, e consoante os ritmos dos nadadores, as correntes, o vento e a ondulação a travessia poderá demorar entre as 4h00 e as 4h30.   Carlos Barroso

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