Paiva Carvalho governador civil de Leiria confirmou na Foz do Arelho a sua continuidade no cargo apesar de desde segunda-feira estar aposentado e essa questão tenha sido alvo de uma disputa política publicada em vários jornais. Paiva de Carvalho reagiu de forma cordial, mas não deixou de deixar algumas considerações sobre eventuais aproveitamentos políticos de alguns elementos do Partido Socialista, curiosamente, partido que o convidou para o cargo que ocupa actualmente. “Hei-de ser médico até morrer. Vou estar aposentado das funções públicas de professor da Faculdade de Medicina de Coimbra, funções que exerço desde 1972. Também deixo de ser chefe de serviço e director de serviço do Hospital da Universidade de Coimbra. São lugares da função pública. O vencimento que vou receber como Governador Civil é 1/3. O meu anterior Governador, Jorge Gonçalves recebia isso, o meu actual adjunto Jorge Sobral está assim. Havia alguém à coca para encher papel e já o fizeram. Nunca pus em causa a minha continuidade. Nem eu nem o senhor ministro da Administração Interna. Se alguém quis aproveitar a oportunidade deu-se mal”, disse. “Cumprirei as missões de governador e esperava que as notícias fossem sobre aquilo que fazemos e não sobre a minha pessoa”, “Houve aproveitamento político partidário. Estou ligado ao PS há muitos anos e de certo que havia alguns que estavam à coca para ver se abriam alguma brecha e não abriram. Provavelmente há pessoas dentro do PS que queriam estar no meu lugar, mas lembro que é um lugar mal pago e qualquer lugar de presidente de Câmara é mais bem pago do que o meu”, disse. O governador civil esclareceu também que já anteriormente tinha pensado em pedir a aposentação, mas só a concretizou agora porque anteriormente seria penalizado. “Se eu esperasse um pouco não seria tão penalizado. Em Setembro de 2009 a faculdade informa-me que seria a altura ideal para os papéis entrarem. Foi publicado no dia 8 de Julho e em vez de sair no Ministério do Ensino Superior e Ministério da Saúde, saiu no Ministério da Administração Interna por estar a exercer funções de governador”, disse. Paiva de Carvalho disse que “nunca esteve em causa a continuidade, nem era preciso dizer. Tenho recebido telefonemas de várias pessoas, ligadas ao PSD, PCP, Bloco a rirem-se porque há imensos presidentes de Câmara aposentados e neste meu assunto duas ou três almas penadas queriam aproveitar e deram-se mal. Eu vou continuar a minha missão”, concluiu. Carlos Barroso
Governador Civil continua
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