O Município de Óbidos está contra a ampliação do Hospital das Caldas da Rainha e revelou as razões desta discordância após a intervenção do mentor do Hospital Oeste Norte (HON), que foi à Assembleia Municipal de Óbidos defender que a nova unidade é mais barata do que a ampliação. Segundo José Marques Serralheiro, a construção do HON será o mínimo de um pacote das compensações da Ota, por ser uma “alavanca estratégica regional que não pode esperar mais”. “Criado o Centro Hospitalar do Oeste Norte, solução que inventei, Caldas, Alcobaça e Peniche, não há mais hipótese de adiar este projecto. O actual hospital de Caldas está estrangulado, resultado de más decisões e erros estratégicos. A acessibilidade dos oestinos aos cuidados de saúde está posta em causa quotidianamente”, sublinhou o munícipe de Alcobaça e residente na Benedita, que defende a construção do HON nas Caldas da Rainha. “É fácil provar que ampliar o actual Hospital Distrital das Caldas, é, para além de um erro de programação e de arquitectura hospitalar, um erro urbanístico, um erro ambiental, um atentado ao termalismo caldense, é mais caro e demora mais tempo a construir, porque um novo estará pronto em dois anos e uma ampliação não demorará menos de 4 anos”, argumentou. O vice-presidente da Câmara de Óbidos concordou com as ideias apresentadas pelo também administrador hospitalar. “O Município de Óbidos não consegue imaginar um pólo turístico de excelência no Oeste sem ter uma rede de cuidados de saúde e sem ter um hospital à altura para aqueles que nos procuram”, disse Humberto Marques, alegando que “nunca nos passou pela cabeça a ideia da ampliação. Tem custos muito mais elevados do que um novo. Acresce que a localização da ampliação em termos de acessibilidades é ruinosa”. Carlos Barroso
Óbidos contra ampliação do Hospital das Caldas
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