Agradecemos ao Jornal das Caldas a disponibilização deste espaço e a Jorge Neto a amabilidade de nos transmitir a sua percepção e a sua opinião relativamente às Rápidas de Lisboa. Como sempre o fazemos, é com o maior prazer e humildade que abordaremos todas as questões deixando, se nos for permitido, dois muito curtos comentários prévios: 1) É nosso principal objectivo ter clientes satisfeitos e vinculados razão porque todas as reclamações são por nós consideradas oportunidades de melhoria, verdadeiras ‘pepitas de ouro’ que sempre agradecemos e muito valorizamos; 2) A Rodoviária do Tejo, ao contrário das empresas públicas, é uma operadora privada que dispõe apenas das receitas recebidas dos seus clientes. No entanto, continua a investir na melhoria do serviço prestado e a contar com o enorme bom senso dos seus clientes que ‘sabem bem’ que os óptimos individuais não podem ser exercidos como todos gostaríamos. Degradação diária da qualidade do serviço: A Rodoviária do Tejo tem vindo a aumentar significativamente a oferta de transporte neste serviço, especialmente à hora de ponta, proporcionando frequências de aproximadamente 15 minutos com os actuais trajectos a possibilitar viagens mais cómodas. De 9 viaturas em 2007 passámos para 17 em Outubro de 2008 estando hoje ali afectas 19 viaturas. Salientamos que temos vindo a adquirir para este serviço frota de maior qualidade e de lotação mais adequada o que tem sido percebido e valorizado nos inquéritos de satisfação que realizamos. “Inexistência de alternativa em Caldas da Rainha: Foi a Rodoviária do Tejo que criou a alternativa ao comboio e ao serviço de Expressos, transformando as suas carreiras interurbanas em carreiras mais rápidas, eliminado paragens e afectando viaturas de maior qualidade. As Carreiras Rápidas são hoje um transporte rápido (1h15min, máximo) e mais barato (passes) para as populações de Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos, Bombarral, Peniche e Lourinhã. No entanto, não descansaremos enquanto tivermos clientes insatisfeitos. Não cumprimento de horários: No que se refere aos atrasos à partida, neste tipo de serviço, é perfeitamente aceitável o actual nível de cumprimento dos horários. Como é indicado por Jorge Neto, quando se verificam, esses atrasos eles são de cerca de cinco minutos. No que se refere aos atrasos à chegada esses, quando acontecem, são quase todos devidos a incidentes e a ocorrências a que somos alheios. Aumento de oferta com passagem em Bombarral e Óbidos: De modo a serem possíveis tão significativos aumentos de oferta como os que temos vindo a realizar, não podem ser garantidos os óptimos individuais. Apenas cinco, num total de 40 horários, foram penalizados em cinco minutos (passagem em Óbidos) o que, face às tão significativas melhorias proporcionadas a tantos clientes, muitos deles sem a possibilidade de recorrer ao serviço de Expressos, julgamos poder considerar como aceitável. No entanto, queremos sempre melhorar! Actuação em caso de “avaria ou acidente”: A Rodoviária do Tejo coordena bem os seus serviços, conhece a procura das suas carreiras e está bem preparada para actuar em caso de eventual perturbação no serviço. Em contexto de transporte interurbano, como é este o caso, os sistemas de GPS/GPRS ligados a um SAE, são opções importantes mas não relevantes para o bom funcionamento do serviço. Viaturas não ergonómicas: A Rodoviária do Tejo, tem vindo a adequar a frota afecta a este serviço (Carreira Interurbana Rápida) melhorando significativamente a qualidade e adequação das mesmas. Também nós, não estamos ainda totalmente satisfeitos, apesar de a melhoria verificada ter vindo a ser percebida e valorizada positivamente pelos nossos clientes. Validação dos títulos de transporte (Passes Combinados com a Carris e Metro): Assumimos que, apesar de a validação destes títulos de transporte ser possível nas nossas bilheteiras de Lisboa (Campo Grande), iremos estender essa possibilidade a outras bilheteiras da empresa. Agradecemos a Jorge Neto a manifestação dessa preocupação. Inquéritos de satisfação enviesados: A Rodoviária do Tejo adjudicou o serviço de Avaliação da Qualidade do Serviço a uma empresa reconhecida no mercado e não interfere no seu desempenho. Assumimos a idoneidade da empresa e a correcta definição de um plano amostral ‘preocupado’ com a obtenção de amostras representativas. Finalmente, a ‘Falta de Concorrência’: A Rodoviária do Tejo valoriza a concorrência e considera mesmo fundamental a sua existência. Mas é importante repetir que o regime actualmente em vigor de acesso e manutenção na actividade, precisa de ser mais exigente para combater a concorrência ilegal e desleal. É inaceitável o que se passa em termos de permanência no sector de operadores que continuadamente nem garantem a qualidade e segurança dos serviços que prestam nem cumprem a lei. A Rodoviária do Tejo cumpre e cumprirá sempre as suas obrigações legais pagando todos os impostos que lhe são determinados mas lamenta que aqueles que o não fazem não sejam minimamente penalizados. E é tão fácil quantificar aquilo que o Estado deixa de receber só pelo facto de existirem empresas menos rigorosas com o cumprimento da lei! A surpresa face aos montantes envolvidos (não pagos) seria enorme! Todos nós temos sido um pouco vítimas e cúmplices do actual sistema mas, está na hora de passar do jogo do «tanto faz» para o jogo do «estamos fartos». Uma vez mais o nosso muito obrigado ao Jornal das Caldas e ao nosso cliente Jorge Neto que teve o trabalho e a amabilidade de nos dar a sua relevante opinião. Clientes desvinculados nem se dão ao trabalho de reclamar. Não foi este o caso. O Conselho de Administração
Resposta da Rodoviária do Tejo
19 de Maio, 2010
Agradecemos ao Jornal das Caldas a disponibilização deste espaço e a Jorge Neto a amabilidade de nos transmitir a sua percepção e a sua opinião relativamente às Rápidas de Lisboa. Como sempre o fazemos, é com o maior prazer e humildade que abordaremos todas as questões deixando, se nos for permitido, dois muito curtos comentários […]
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