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Inatel pode gerir Termas caldenses e Câmara o Parque e a Mata

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O Hospital Termal das Caldas da Rainha poderá passar para a gestão do Inatel, ficando o Parque D. Carlos I e a Mata sob a alçada da Câmara das Caldas da Rainha. Estas poderão ser algumas das conclusões de um estudo que está a ser realizado para o futuro do património termal das Caldas mas […]
Inatel pode gerir Termas caldenses e Câmara o Parque e a Mata

O Hospital Termal das Caldas da Rainha poderá passar para a gestão do Inatel, ficando o Parque D. Carlos I e a Mata sob a alçada da Câmara das Caldas da Rainha. Estas poderão ser algumas das conclusões de um estudo que está a ser realizado para o futuro do património termal das Caldas mas que carecem de confirmação oficial. Recorde-se que o Conselho de Administração (CA) do Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON) vive momentos difíceis com uma demissão em bloco, originada em certa medida por Alexandre Farinha, o vogal executivo do CHON e ex-vogal executivo do Hospital de Peniche, que contestou algumas opções da gestão de alguns elementos que já transitaram da direcção de Vasco Trancoso. O vogal executivo do CHON acabou mesmo por entrar em rota de colisão com a também vogal executiva Maria do Rosário Sabino, que detém a pasta do património, numa altura em que o passivo do Centro Hospitalar se situa em mais de 30 milhões de euros, o que levou a Administração Regional de Saúde (ARS) a intervir e a ter um acompanhamento permanente nas contas e gestão dos dinheiros públicos. “Este CA não funcionou e revelou grandes disfuncionalidades. Em boa hora todos os membros solicitaram a demissão do exercício dos seus cargos e tal posição foi aceite. Aguardamos agora por uma situação que seja melhor do que está, do ponto de vista da visão estratégica do CA, quer do ponto de vista da coesão, da eficácia da acção”, disse. Alexandre Farinha não se quis pronunciar sobre a vida interna do CA demissionário, nem quis falar dos convites que já foram feitos, nomeadamente a Luís Pisco e a Manuel Nobre, que recusaram liderar uma equipa no CHON. Ainda assim pediu para que o Ministério “ponha ordem na casa, que reponha a legalidade e que não permita o passivo que este Hospital acumulou, porque é verdadeiramente elevado”, declarou. “A 31 de Dezembro o passivo deveria rondar os 33 ou 34 milhões de euros. Do ano anterior a despesa subiu 9% e não tem reflexo na própria actividade. Isto foi uma das circunstâncias que levou a questões e a divergências. O aspecto do termalismo é um potencial que deveria ser aproveitado e não está e precisa de ter outra resposta. O CA foi nomeado para três anos e nem um ano passou e demitiu-se. As coisas não correram bem, mas encaro isto de uma forma positiva. O projecto dos três hospitais, regularizar as contas, ter o projecto da autonomia do Hospital Termal e ter ainda a perspectiva do novo Hospital, são objectivos que devem motivar uma boa equipa. São desafios muito importantes”, sublinhou.  Para Alexandre Farinha a nova equipa “deve ser tudo gente de fora e gente nova. Não devem ser pessoas que estejam ligadas a este CA. Equilibrar estas contas é um desafio colossal e sei bem o que digo”. Sem querer dizer de quem é a culpa da subida do passivo, Alexandre Farinha confessou que “em causa está despesa feita e que não foi cabimentada”. À margem da sessão solene do 15 de Maio no Hospital Termal, o governador civil de Leiria, Paiva de Carvalho queixou-se da ARS de Lisboa e Vale do Tejo por esta não falar com a instituição que dirige no sentido de resolver rapidamente o problema da nomeação de um novo CA para o CHON e da questão do futuro do património Hospitalar. “A senhora Ministra disse que a ARS-LVT resolverá e a ARS-LVT não quer saber do Governo Civil para nada”, queixou-se. Já quanto à construção do Hospital Oeste Norte o governador civil de Leiria mostrou-se convicto de que a nova unidade será construída nas Caldas da Rainha.                       Carlos Barroso

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