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Pavimento cedeu Buracos na A8 desviam trânsito em Alfeizerão

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Uma cratera com mais de 50 metros ficou visível num lanço da auto-estrada 8, em Alfeizerão, depois do pavimento ter cedido. O incidente não provocou danos nem feridos, porque a degradação do piso já estava sinalizada. Os trabalhos de reconstrução obrigam o realojamento de uma família que mora junto à auto-estrada. A degradação do pavimento […]
Pavimento cedeu Buracos na A8 desviam trânsito em Alfeizerão

Uma cratera com mais de 50 metros ficou visível num lanço da auto-estrada 8, em Alfeizerão, depois do pavimento ter cedido. O incidente não provocou danos nem feridos, porque a degradação do piso já estava sinalizada. Os trabalhos de reconstrução obrigam o realojamento de uma família que mora junto à auto-estrada. A degradação do pavimento na A8 entre Leiria e Lisboa, no sentido norte-sul, junto ao viaduto sobre a ribeira de Alfeizerão, já havia sido detectada há um mês e ao final da tarde do passado dia 9, enquanto decorriam sondagens no local, verificou-se um abatimento, que formou vários buracos nas vias central e da direita da estrada, que foi aberta ao tráfego em finais de 2001 e tem uma circulação média de 13 mil veículos por dia (nos dois sentidos). “Estavam a decorrer trabalhos de monitorização para fazer uma cortina de micro-estacas para consolidar o talude, mas a situação agravou-se com a chuvada do dia anterior, o que provocou o abatimento e alterou os planos”, descreveu José Braga, presidente da Auto-Estradas do Atlântico (AEA), concessionária da via. “O local é muito confinado. A zona é muito restrita, com apenas 50 metros de largura, e o talude é muito alto”, explicou o responsável, garantindo que no terreno “estão todos os meios necessários”. Está a ser feita a remoção das terras junto ao talude com cerca de oito metros de altura. Trata-se de um trabalho “minucioso”, assegurou, já que “terá de ser feita a estabilização do terreno e enchimento do talude e só depois será reposto o pavimento”. “Teremos de refazer a auto-estrada”, apontou. Segundo adiantou, a reconstrução “vai demorar seguramente mais de um mês”. De acordo com o sítio na Internet da AEA, a circulação na A8 entre os nós de Alfeizerão e Tornada vai ficar condicionada até 31 de Março, fazendo-se ao longo de 800 metros em dois sentidos na faixa de rodagem sul-norte. Ia ser criado um acesso especial para que quem entre no nó de Alfeizerão se possa dirigir para sul, mas enquanto isso não acontecesse a alternativa passava por usar a estrada nacional 8 até Tornada. Família realojada José Martins mora com a esposa e filha junto à auto-estrada e confessou que “tenho andado sempre a olhar para a minha garagem, que está encostada ao talude, para ver quando ela vai cedendo”. “A muralha de pedras do aterro que suporta a auto-estrada empurra o terreno e a chuva ajuda a deslizar e fazer pressão sobre as paredes da garagem da nossa casa, que se estão a partir”, explicou a filha, Maria do Carmo, fazendo notar que “estamos aqui instalados antes da construção da A8 e não queremos correr riscos”. O perigo de deslizamento do talude sobre a vivenda levou ao realojamento temporário dos moradores – casal e filha – no Hotel Caldas Internacional, enquanto decorre a primeira fase das obras de contenção do aterro e reposição do pavimento, ao longo de 50 metros. Poderão voltar a casa ainda no decorrer desta semana. “É uma questão de precaução, para garantir que não há danos pessoais”, justificou José Braga, presidente da AEA. Existe outra casa ao lado, mas não está habitada. A8 “não é perigosa” O alargamento da A8 para três vias de rodagem entre a CRIL, Loures e Malveira estará concluído até ao final deste ano, assegurou o presidente da AEA, que rejeitou que o troço entre a capital e Torres Vedras apresente condições de perigo rodoviário, como alega o Observatório de Segurança de Estradas e Cidades. “As estatísticas oficiais que temos indicam menos de metade da sinistralidade do que nas outras auto-estradas”, afirmou José Braga. A AEA anunciou que deverão arrancar em 2014 os trabalhos de alargamento da auto-estrada para três faixas entre Malveira e Torres Vedras, isto caso o tráfego atinja os 35 mil veículos. Segundo José Braga, “só a partir dessa quantidade de tráfego existe obrigatoriedade de alargamento da faixa de rodagem para três vias”. “Neste momento, a previsão [de obras na via] será para 2014/2015?, explicou, acrescentando que “o tráfego não tem crescido como nós esperávamos, e houve aqui um atraso de um ano em relação ao plano [de alargamento] que tínhamos”. A previsão da empresa é que “em 2012 os números apontem para esse crescimento” pelo que só depois será “iniciado o projecto” de alargamento, o que fará com que todo o percurso entre Lisboa e Torres Vedras passe a contar com três vias. Francisco Gomes (texto) Carlos Barroso (fotos)

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