Vai estar patente durante um mês, no espaço do Casal da Eira Branca, situado em Infantes, Salir de Matos, a primeira exposição fotográfica de João Edgar. O fotógrafo amador, “nas horas vagas ligado à área do ambiente”, já que desempenha funções de vigilante da natureza na Administração da Região Hidrográfica do Tejo, é natural das Caldas da Rainha. João Edgar confessa que o fascínio pela fotografia manifestou-se desde a adolescência, altura em que comprou a sua primeira máquina fotográfica. Autodidacta e amador, entusiasta das novas tecnologias, é com renovado interesse que tem acompanhado o desenvolvimento da fotografia digital. Aliando a sua paixão pela fotografia com vertentes da natureza e ambiente, área em que exerce funções profissionais desenvolveu o gosto por fotografar aves, no seu ambiente natural. Utiliza a fotografia como sexto sentido para mostrar o mundo que rodeia, partilhando um olhar através da lente, perpetuando o momento e emoção, nem que seja apenas por um outro olhar, porque assim já valeu a pena alertar. As maiorias das fotografias que foram exibidas pela primeira vez no dia 9 de Janeiro e que devem permanecer cerca de um mês, foram captadas na zona da Lagoa de Óbidos. “Este ecossistema lagunar é um dos mais belos locais da costa e que é partilhado pelos Municípios de Óbidos e de Caldas da Rainha. Sendo considerada a maior e mais bela lagoa de água salgada da Península Ibérica, constitui um frágil ecossistema de elevado valor ecológico que para espécies animais endémicas que têm os seus habitats nas suas margens, quer por aves aquáticas migratórias que fazem da lagoa ponto de passagem nas suas rotas. Pela grande diversidade de espécies e pela enorme quantidade de aves, podem ser observadas ao longo de todo o ano. A Lagoa de Óbidos tem constituído ao longo dos tempos, uma importante fonte de rendimento para as populações locais através da pesca artesanal de diversas espécies de peixes e bivalves. A Lagoa é um dos maiores ex-líbris da região, um riquíssimo património da diversidade biológica que tem de ser preservada e protegida de interesses e especulações de qualquer tipo”, descreve o fotógrafo amador. “Assistir ao amanhecer na Lagoa de Óbidos é um privilégio e um espectáculo para os sentidos com que a natureza nos brinda”, declara João Edgar. Esta exposição fotográfica que o autor apresenta tem como objectivo “mostrar a parte selvagem da Lagoa, desconhecida ou que passa despercebida à maioria das pessoas, que apesar de frequentadores habituais, não vêem a beleza natural e a riqueza ecológica”. Carlos Barroso
João Edgar mostra fotografias captadas na Lagoa de Óbidos
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