Cada vez mais elementos do Phoz Plage esquecem o frio e a chuva do primeiro dia do ano e mergulham nas águas gélidas do mar da praia da Foz do Arelho, cumprindo uma comemoração com 56 anos. Esta tradição é das mais antigas do país, mas talvez das menos mediáticas, a não ser localmente, mas ainda assim os destemidos atletas cumprem, após uma noite de farra, uma manhã de limpeza do areal, de montagem das balizas, alguns exercícios de aquecimento, escolha das equipas, um jogo de futebol, um mergulho nas águas gélidas do Oceano Atlântico, um brinde com champanhe e vinho do Porto, uma filhós ou fatia de bolo rei, um banho de água quente e depois o almoço. Este ano, a cerimónia foi presida por Carlos Madureira, “Beto”, para os amigos, presidente por um ano, que teve dificuldades em arranjar um campo com dimensão para fazer jogar todo o grupo. Beto, em nome dos plagianos, descreveu que “é preocupante o estado da praia da Foz do Arelho”. O antigo jogador e técnico do Caldas referiu que foi solicitado apoio à Câmara para que os jogadores do Phoz Plage possam “jogar uma vez ou outra no campo relvado para que as pernas não enferrujem”, em consequência do pouco areal existente na praia da Foz do Arelho. Este pedido veio também no sentido de “preparar a nova época que se inicia em Março” e porque “o Inverno tem sido bastante rigoroso”. No tradicional brinde na Avenida do Mar, desejou-se um “Bom Ano a todos, saúde, poucas caneladas, muito Fair Play, que o Phoz Plage continue com muita pujança e que para o ano apareça o amigo Péle a horas decentes”. Este apelo estendeu-se a outros plagianos que chegaram mais tarde à concentração por terem prolongado as comemorações da passagem de ano. Houve outros que para estarem presentes não dormiram e assim demonstraram o verdadeiro espírito plagiano. Entre as 12h00 e as 12h30 os atletas deram o seu primeiro mergulho do Ano Novo, enquanto os mais agasalhados tiravam fotografias ou simplesmente olhavam o mar e para a vontade destemida dos plagianos de saltarem as ondas, cumprindo o ritual. Para entrarem neste grupo do Phoz Plage, os candidatos têm de respeitar as quinze regras que estão em vigor desde a comissão de 1979, entre as quais se destaca o mergulho no mar, a camaradagem e como dever salienta-se que a equipa que perde o jogo deve carregar as balizas. Carlos Barroso
Primeiro banho do ano na Foz do Arelho
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