Caldas 2 Gavionense 0 Campo da Mata, em Caldas da Rainha Árbitros: Filipe Lascas, auxiliado por Valter Fortunato e José Lopes, do CA Santarém Caldas: Marco Custódio, Ricardo Santos, Tiago Santos, André Jesus, Pidocha, Marco Duarte, Camacho (Almeida, 83’), Miguel Guerra, Sabino, Bruno Francisco (Tiago Costa, 86’), João Rodrigues (Jorge Barros, 73’). Treinador: Gila Gavionense: Vítor, Gonçalo, Quino, Miguel, Óscar (Tiago, 58’), Mateus “cap”, Santana, Edy (David, 69’), Bruninho, Wilson (João, 58’). Treinador: Mazo Marcadores: Camacho (30’), Pidocha (59’ g.p.) Disciplina: Cartão amarelo Ricardo Santos (42’), João Rodrigues (63’), Miguel Guerra (80’), Pidocha (89’), Edy (20’), Miguel (36’), Óscar (57’), Tiago (79’) Ao intervalo: 1-0 O Caldas começou o ano com o pé direito ao vencer a equipa do Gavionense, por duas bolas a zero, no primeiro desafio de 2010. Os pupilos de Gila subiram, com esta segunda vitória consecutiva, ao oitavo lugar, com quinze pontos, estando assim a três pontos do sexto lugar, que neste momento é ocupado pelo 1º Dezembro, equipa que é o próximo adversário dos alvinegros. A equipa caldense entrou em campo com uma boa postura, empurrando desde cedo a equipa do Gavião para a sua defesa. Sempre a pressionar mais, o clube das Caldas foi criando algumas situações de perigo, no entanto, o golo só surgiu quando estava decorrida meia hora de jogo. O jovem Camacho rematou com força fora da grande área, e embora Vítor se tenha esticado não conseguiu defender e o Caldas colocou-se assim em vantagem. Em vantagem, os caldenses abrandaram um pouco e o Gavionense aproveitou para chegar mais vezes à baliza de Marco Custódio, tendo-o feito com por duas vezes com bastante perigo. Numa das vezes Tiago Santos tirou o esférico de cima da linha de golo e no segundo o cabeceamento de Zezinho saiu um pouco ao lado dos postes da baliza de Vítor. O Caldas foi para intervalo com a vantagem mínima e sabia que na segunda parte era necessário ampliar para assegurar os três pontos. O regresso do intervalo do Caldas foi forte com os alvinegros a desenvolverem lances de perigo para as redes do Gavião. Aos 49’, foi a vez de um defesa do Gavionense tirar a bola de cima da linha de golo para evitar o segundo do Caldas. O remate foi de João Rodrigues. Apostando na velocidade, o Caldas conseguiu por várias ocasiões surpreender o Gavionense. Sabino, aos 57’, fugia ao seu opositor quando foi travado em falta na grande área. O árbitro assinalou grande penalidade e Pidocha converteu a mesma em golo. Com dois golos de vantagem, Marco Custódio não parava de gritar aos colegas que era preciso marcar mais um, mas apesar do incentivo e das oportunidades o Caldas não fez mais nenhum golo. A formação do Caldas mostrou ser superior à equipa do Gavião que mostrou estar algo fragilizada animicamente pelo lugar que ocupa na tabela classificativa. Pouco antes do final da partida, Vítor, guarda-redes do Gavião, lesionou-se e teve mesmo que abandonar o jogo e como o Gavionense já tinha efectuado as três substituições permitidas Zezinho teve que ocupar a função de guarda-redes. Apesar de estar a jogar com mais uma unidade durante breves minutos, o Caldas não marcou mais nenhum golo. O próximo desafio será em Sintra frente à equipa do 1º Dezembro. A.N. (texto) Carlos Barroso (foto) Gila – treinador do Caldas “É importante que não se quebre este espírito de vitória“ Era destas duas vitórias que precisávamos, estes seis pontos relançam-nos no objectivo que temos traçado, a permanência, de preferência ainda nesta primeira fase. É importante que não se quebre este espírito de vitória para finalmente nos relançarmos nos seis primeiros. Penso que entrámos bem no jogo, bastante pressionante, eles povoaram muito a zona do meio-campo e tivemos algumas dificuldades na troca de bola na transição, mas com naturalidade acabámos por fazer o golo, com muito mérito também do João Camacho. Na segunda parte era importante não esperar pelo adversário para explorar o contra-ataque, porque a equipa estava muito ansiosa para conseguir os três pontos e isso poderia ser prejudicial. Entrámos muito bem no segundo tempo e podíamos ter marcado mais cedo, quando o golo chegou foi gerir. Foi uma vitória moralizadora. Jorge Barros – Jogador do Caldas “Ganhar para apanhar as equipas que estão à nossa frente” Foi a melhor maneira de entrar em 2010. Sabíamos que estávamos obrigados a ganhar estes dois jogos, o último de 2009 e o primeiro de 2010, conseguimos e é o que importa agora. Eram duas equipas que estavam atrás de nós, o Gavionenses já conhecíamos porque já tínhamos jogado contra eles e sabíamos o que precisávamos de fazer. Agora temos que continuar no mesmo caminho e ir a Sintra ganhar para cavar um fosso para as equipas que estão atrás de nós e apanhar as equipas que estão à nossa frente. Tenho feito para jogar, tenho trabalhado, as oportunidades não têm sido muitas mas tento agarrar as que surgem e ser mais uma opção, o mister é que sabe quem joga. Espero que 2010 me traga mais oportunidades, vou trabalhar para isso. Mateus – Jogador do Gavionense “Temos que ser fortes” Estamos com alguma tristeza porque isto começa a entrar em campos que se torna difícil digerir, temos que ser fortes e continuar a trabalhar para dar a volta por cima. Sabíamos que ia ser difícil porque a nossa equipa é ainda muito jovem e não é fácil jogar na III Divisão, mas não deitamos a toalha ao chão.
Campeonato III Divisão – 12ª Jornada
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