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Ir à praça com cestos em vez de sacos de plástico

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Incentivar a utilização dos tradicionais cestos ou de outras alternativas para transportar as compras em vez dos vulgares mas muito pouco ambientais sacos de plástico, foi o objectivo da iniciativa “Traga o Cesto à Praça”, do Colectivo Moscardo, constituído por dois ex-estudantes da Escola Superior de Arte e Design (ESAD) das Caldas da Rainha, Inês […]
Ir à praça com cestos em vez de sacos de plástico

Incentivar a utilização dos tradicionais cestos ou de outras alternativas para transportar as compras em vez dos vulgares mas muito pouco ambientais sacos de plástico, foi o objectivo da iniciativa “Traga o Cesto à Praça”, do Colectivo Moscardo, constituído por dois ex-estudantes da Escola Superior de Arte e Design (ESAD) das Caldas da Rainha, Inês Milagres e Alexandre Castro. A iniciativa acolhida pelos vendedores e compradores da Praça da Fruta levantou uma pequena crítica, uma vez que o saco de papel disponibilizado não tinha asas e como tal não foi bem aceite, uma vez que não substitui o comodismo do saco de plástico, mais prático. Esta iniciativa teve no entanto um ponto positivo, que foi a mensagem de voltar a utilizar alcofas ou cestas. Assim, o negócio das alcofas está a entrar novamente no hábito dos caldenses. Quem o diz é a vendedora da Praça da Fruta, Elisabete Moleiro, que confessa que são os mais novos que procuram este objecto que foi usado pelos pais e avós, que os deixaram de utilizar no mercado, trocando-os por sacos de plástico. “Os preços variam entre os 14 e os 20 euros. Uma alcofa dura muitos anos e é um investimento para a vida. Com uma alcofa estão a proteger o ambiente porque não gastam sacos de plástico nem de papel”, declarou a vendedora. Sobre a actividade do saco de papel, esta vendedora considera que “é um primeiro passo para se mudar a mentalidade”, mas invoca “mais incentivos para haver esta mudança”. Prova disso foi a compradora Graça Penas que considera que esta acção “é positiva”, mas não acha que só por si vá mudar o hábito das pessoas em usar o saco de plástico, uma vez que os sacos de papel não têm asas. “Este saco deveria de ser mais largo e ter uma pega, onde as senhoras pegassem. Assim tem de o levar abraçado e assim as pessoas não o querem porque não dá jeito. Damos este saco de papel com o artigo, mas a pessoa pede sempre um saco de plástico porque este não tem pegas”, constatou o vendedor Joaquim Pereira. “Eu trago sempre cesta, e acho bem que dêem os artigos em sacos de papel, porque o plástico não é benefício para o ambiente”, disse Maria Vaz, uma compradora. Os promotores da iniciativa, Alexandre Castro e Inês Milagres, referiram que poderão eventualmente criar outra iniciativa para exercer a função de cesto. “O nosso objectivo primeiro era levar os fregueses a utilizar as cestas de verga e alcofas. Em feiras de outros países onde são distribuídos sacos de papel, estes também não têm asas. Pretendemos questionar o uso dos sacos de plástico, provocar o diálogo sobre estes assuntos entre os feirantes e os fregueses”, apontaram A intenção desta iniciativa do Colectivo Moscardo era de distribuir 3000 sacos, contudo, “devido às restrições orçamentais e de tempo, parte da produção teve de ser feita manualmente por nós, tendo sido distribuídos 2000 sacos este fim-de-semana. Pretendemos distribuir os restantes durante a próxima semana”. Os dois alunos da ESAD confessaram que a acção “correu bem, pelo diálogo que se criou em torno deste assunto. Vimos, por exemplo, algumas pessoas mudarem a sua opinião em relação à utilização dos sacos de papel o que nos parece muito positivo. Claro que há coisas que não correram como queríamos mas foram importantes para compreendermos e analisarmos para uma futura acção”. Inês Milagres e Alexandre Castro agradecem aos vendedores “pela ajuda que nos deram na realização deste projecto”. “A solução dos problemas ambientais não passa só pelas grandes decisões governamentais mas também pelas pequenas acções que cada um de nós realiza no dia-a-dia”, manifestaram. Para o desenvolvimento da ideia, Alexandre Castro e Inês Milagres contaram com o apoio do “Programa Jovens em Acção”, fomentado pelo Pelouro da Juventude da Autarquia das Caldas, tendo recebido mil euros. O Colectivo Moscardo apoia a produção regional e com esta iniciativa os promotores esperam apelar à “consciência ecológica das pessoas que vão frequentemente à praça que podem sempre escolher outras formas de transporte para os seus legumes e frutas”.   Carlos Barroso

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