Os Flippers são uma das bandas caldenses em actividade mais antigas e comemoraram no passado sábado nove anos de existência, com um concerto no bar Cais da Praia, na Foz do Arelho. Iniciaram o seu trajecto em 2000, desde logo com um único objectivo: criar um projecto de covers pop/rock que “não se limitasse a imitar mas sim a interpretar os temas, sempre com uma dose de criatividade”. Luís Paula (guitarra e voz), Filipe Silva (baixo e voz) e Nuno Oliveira (bateria e voz) são os elementos da formação original. A 16 de Dezembro de 2000, apenas após alguns ensaios, os Flippers apresentavam-se ao vivo, com um repertório de cerca de 25 temas. No ano que se seguiu, os Flippers realizaram mais de 50 concertos, repartidos entre bares, concentrações motard e festas académicas um pouco por todo o país. No entanto, a necessidade de evoluir musicalmente levou à banda um quarto elemento. Em Maio de 2005, Miguel Nicolau (guitarra) junta-se à formação, a qual se mantém até hoje. Os Flippers apresentam-se com um repertório que conta com os mais recentes sucessos e também com alguns clássicos do rock internacional e nacional, tocando temas de Red Hot Chili Peppers, Pearl Jam, Green Day, Oasis, Ben Harper, Lenny Kravitz, Smashing Pumpkins, Muse, Bloc Party, Kaiser Chiefs, Franz Ferdinand, Artic Monkeys, AC/DC, Iron Maiden, System of a Down, Xutos e Pontapés, Táxi, Peste e Sida, Censurados, Ena Pá 2000, entre outros. “Somos uma banda pop-rock, mais rock, e podemos tocar à vontade hora e meia em português”, manifestam. “Tentámos fazer originais e chegámos à conclusão que não era o que queríamos, o ponto de originalidade deixamos para as músicas que tocamos. Os covers davam-nos gozo e isso também nos tirou a pressão de estar a mostrar músicas nossas”, relatam. “Chegámos a tocar numa carrinha de caixa aberta em frente ao bar 120, em festas de anos à beira da piscina e festas de casamento”, conta o quarteto. Sendo uma banda amadora, todos eles têm as suas profissões, o que “tem limitado nos últimos anos as nossas actuações, temos feito menos concertos, não ensaiamos há 3 anos, é no check-sound que fazemos os ensaios, e convivemos pouco, mas quando estamos é a valer”. A festa de aniversário é sempre “o evento do ano”. “Fizemos desde o primeiro ano e criámos o hábito, é uma noite gira com amigos e fãs”, sublinham.   Francisco Gomes