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Erosão da praia da Foz coloca exutor submarino à vista

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Os piores receios do presidente da Junta de Freguesia da Foz do Arelho aconteceram com a exposição a descoberto do tubo do emissário submarino no passado dia 17, no final do dia, após a maré. A erosão das correntes e do assoreamento da Lagoa colocaram a nu a preocupação de Fernando Horta, que no dia […]
Erosão da praia da Foz coloca exutor submarino à vista

Os piores receios do presidente da Junta de Freguesia da Foz do Arelho aconteceram com a exposição a descoberto do tubo do emissário submarino no passado dia 17, no final do dia, após a maré. A erosão das correntes e do assoreamento da Lagoa colocaram a nu a preocupação de Fernando Horta, que no dia 15, em reunião de Assembleia Municipal das Caldas da Rainha, lembrava que o exutor estava a cerca de metro e meio da linha da água. Passados dois dias e depois do mau tempo, o pior veio a acontecer. Para Fernando Horta era preferível não ter razão quando alertou o INAG, aquando da visita efectuada há cerca de duas semanas à Lagoa de Óbidos, mas Orlando Borges, presidente da entidade garantiu ao autarca e aos deputados da República eleitos pelo PSD que estava a monitorizar a situação. Sabe o JORNAL das CALDAS que a empresa Águas do Oeste, exploradora do emissário submarino, efectuou diligências junto do INAG no sentido de intervir rapidamente na margem da Lagoa e dessa forma tapar o problema, uma vez que o risco de quebra pode ser iminente e com isso um crime ambiental poderá ser próximo. “Infelizmente tinha razão. O emissário está à vista cerca de vinte metros. A situação estava muito complicada e agora está gravíssima. O INAG tem de intervir imediatamente. A qualidade da água da Lagoa tem de estar protegida imediatamente. Acho que se acabaram os argumentos. Não há que discutir qual é a solução, temos de vir para o terreno imediatamente”, afirmou Fernando Horta. O presidente da Junta disse que vai informar o INAG, exigindo a sua presença no terreno no sentido de proteger a margem. “O emissário só pode ser protegido com a areia e a areia está dentro da Lagoa. Eu não sou técnico, mas a solução que me parece mais lógica é a colocação de esporões e encher tudo com areia. Não vejo outra solução, porque coloque-se o que se colocar, mesmo os sacos, temos muitas dúvidas porque a água rebenta com os sacos. Não podemos colocar aqui sacos e andarmos com o coração na boca”, declarou. Fernando Horta mostrou-se preocupado porque nos próximos dias estão previstos ventos de sul e mau tempo, o que agrava o estado do mar, e com isso colocar em perigo ainda mais o emissário e a margem norte da Lagoa. Foram os técnicos das Águas do Oeste que detectaram o emissário descoberto, tendo em conta que a empresa, considerando as condições climatéricas que se têm vindo a verificar nas últimas semanas, “voltou a monitorizar com uma maior periodicidade a progressão da linha de costa da praia da Foz do Arelho e da Lagoa de Óbidos, causada pela erosão do mar, tendo detectado no passado dia 17 que um troço do interceptor geral da Margem Norte da Lagoa de Óbidos se encontrava parcialmente a descoberto na margem Norte da Lagoa de Óbidos, em frente ao bar do “Cais da Praia”, numa extensão com cerca de 30 metros”, esclarecem. Foi feita uma intervenção no local com vista à correcção da situação, com o objectivo de repor areia de modo a recobrir o troço do interceptor do interceptor que foi posto a descoberto. Os trabalhos foram realizados em articulação com as entidades competentes, nomeadamente o INAG e ARH-Tejo, e com o conhecimento da Capitania do Porto de Peniche, Câmara Municipal de Caldas da Rainha e Junta de Freguesia da Foz do Arelho. Questionada se o emissário estará em perigo, mesmo após esta intervenção simples, a empresa esclarece que irá “continuar a monitorizar e a executar as intervenções que se consideram necessárias, em total articulação com as entidades competentes, com vista a assegurar que a integridade do Sistema Interceptor da Margem Norte da Lagoa e Óbidos e Exutor Submarino da Foz do Arelho não venha a ser posta em causa pelo recuo da linha de costa”.   Carlos Barroso

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