O construtor Henrique Querido está farto de ser assaltado e para pôr termo à vaga de assaltos que tem sofrido neste último ano, em especial na construção nas Caldas da Rainha, contratou segurança privada e tem passado as noites a vigiar os espaços. Henrique Querido confessa que já perdeu o lucro da obra só em dois furtos de ferro e de gasóleo das máquinas e geradores que fazem parte da construção da Creche, Lar de Idosos e Serviço de Apoio Domiciliário da Serra do Bouro. “A obra é grande e estou cansado de ser roubado. Roubaram-me na primeira vez 14 toneladas de ferro e a segunda vez, um mês depois, levaram mais 16 toneladas de ferro. Tenho obras por todo o país e tenho sido roubado. Mas aqui nas Caldas é demais. São roubos de grande volume”, conta. “Tive de tomar providências e com isso contratei segurança privada para vigiar e proteger a obra. Eu próprio ando e passo lá muitas noites para guardar a obra. Mas chamo a atenção das pessoas. Tomem cuidado. Quem lá for para me roubar ferro ou outra coisa qualquer, pode lá ficar”, avisa. “São prejuízos na ordem dos 40 mil euros. Isto mexe com o lucro da obra. O lucro é pouco e com estes assaltos já não vou conseguir cumprir com as promessas que tenho com a obra”, explica. “Agora tenho de pagar a um segurança privado para vigiar a obra e isso são custos que não estavam contabilizados. Também ninguém paga as noites que eu e o meu filho passamos a guardar a construção”, conta. “Não há sossego. Este ano só em assaltos já devo ter um prejuízo mais de cem mil euros, em ferro, gasóleo e ferramentas. Na Serra do Bouro foi o local onde me roubaram mais. As seguradoras não fazem seguros deste material e o prejuízo é directo da empresa Henrique Querido S. A”, descreve. Carlos Barroso
Construtor farto de assaltos
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