Caldas: 4 Vieirense: 2   Árbitro: Ruben Capela, da A. F de Leiria Caldas: João Cruz, Pedro Vicente, Carlos Lopes, Tomás Vieira, André Cruz, Francisco Jorge, André Perdiz, João Gaspar, Telmo Pereira, Daniel Belchior e João Lopes. Suplentes: Alexandre Sousa, Simão Sábio, Jorge Nuno Reis, João Matias, Rafael Matias, Miguel Xavier e João Duarte. Substituições: aos 67’ João Lopes por Rafael Matias e aos 80’ Pedro Aires por João Duarte Treinador: José Pedro Lopes Adjunto: Fernando Enxuto Delegado: Mário Silvério Massagista: Adelino Santos   No mesmo dia, e a contar para a 1ª Eliminatória da Taça Distrital de Juvenis da A. F. Leiria, a equipa de Juvenis (Sub/16) do Caldas recebia a formação do Vieirense, jogo este aguardado com alguma expectativa, atendendo ao facto dos visitantes estarem inseridos na divisão de Honra. Os alvi-negros, associando-se às festividades da quadra corrente, presentearam todos quantos assistiram ao desafio, com uma prestação de elevada qualidade, principalmente no 1º tempo. Denotando uma crescente evolução colectiva, quanto à assimilação dos processos de jogo, defensivo e ofensivo, os jovens caldenses cedo evidenciaram os seus propósitos, quando à passagem do 3º minuto de jogo e após assistência de Francisco Jorge, Gaspar desperdiça flagrante ocasião para inaugurar o marcador. O Vieirense, quiçá, surpreso pela personalidade e qualidade de circulação de bola dos miúdos do distrital, recuava as linhas, possibilitando ao Caldas a amplitude do seu futebol, tanto em largura como em profundidade. A zona do meio campo caldense, desenhando um triângulo invertido com a colocação de João Lopes na ala esquerda e Belchior à direita, apoiados na retaguarda por André Cruz, permitia controlar de forma eficaz as intenções adversárias nesta zona nevrálgica do terreno, assim como as incursões dos laterais, Pedro Aires e Tomás Vieira nas acções ofensivas, criando desequilíbrios, fornecendo aos três homens da frente sucessivas opções de finalização. Ao futebol rectilíneo do Caldas, respondia o Vieirense com lances esporádicos de ataque rápido tirando partido do adiantamento da linha defensiva caldense. Aos 13′, o Vieirense poderia ter marcado, depois de uma iniciativa sobre o lado direito do seu ataque, valendo a excelente intervenção do guardião caldense João Cruz. Até ao final do 1º tempo, o Caldas manteve o comando do jogo imprimindo uma dinâmica muito apreciável. Telmo de cabeça, ao lado, após marcação de um canto e Belchior, remate fortíssimo sobre a barra, igualmente na sequência de canto, poderia ter dado a expressão justa ao marcador. No 2º tempo, o Vieirense mexeu na sua estrutura táctica, encurtando espaços a meio campo e imprimindo velocidade nas alas. A estas alterações tácticas e postura dos visitantes, o Caldas ressentiu-se e por momentos, o ascendente do Vieirense, tornou-se preocupante. Todavia, a força mental dos alvi-negros manteve-se inalterável e nem mesmo as quezílias no intuito de destabilizar a organização estrutural caldense, fizeram recuar os intentos dos da casa. Francisco Jorge ainda teve nos pés descarada oportunidade perto do final do jogo mas, quis o destino que o desfecho do encontro fosse encontrado através da execução de pontapés da marca de grande penalidade. Chamados para a marcação, Carlos, Cruz e Gaspar converteram, colocando o resultado em 3-2. Perdiz, falha o que seria o 4-2 e possibilita o 3-3 mas o atleta do Vieirense falha. Telmo, com um remate forte e colocado, não perdoa e coloca o Caldas nos oitavos da competição. A vitória do Caldas, difícil mas justa, premeia o desempenho, em especial, do 1º tempo.